segunda-feira, 24 de setembro de 2018

FARRA VAI ACABAR! Toffoli: Procurador Que Aceitou Mentiras No Acordo De Delação Deve Ser “Responsabilizado”


FARRA VAI ACABAR! Toffoli: Procurador Que Aceitou Mentiras No Acordo De Delação Deve Ser “Responsabilizado”

Por Portal Click Política Última atualizaçãõ 24 set, 2018  Ministro

 
Dias Toffoli durante sessão da Segunda Turma do STF para julgar ação penal proposta pela Procuradoria-Geral da República.  
(PGR) contra a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo

Jornal GGN – 

O novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, é destaque na Folha desta sgeunda (24). 

Em entrevista pautada por Lula, Lava Jato, eleições 2018 e o papel da corte na judicialização da política, 

Toffoli fez questão de marcar posicionamentos e deixar claro que não terá medo de lidar com pressão da mídia ou da sociedade. 

Numa das questões mais controversas, a possibilidade de se anular acordos de delação premiada por falta de provas, Toffoli elevou a polêmica a outro nível: sugeriu 

“responsabilizar” os membros do Ministério Público que aceitaram mentiras de delator.

A pauta estará no Supremo provavelmente no próximo ano, a reboque do escândalo da JBS, com a Procuradoria-Geral da República pedindo a rescisão do termo conveniado com os empresários do grupo.

 Na visão de Toffoli, a responsabilidade por fechar um acordo de delação é do Estado. 

Uma vez que não houve ganhos reais a partir de uma colaboração premiada, por falta de provas, o delator tem de ter seu direito assegurado. Ou seja, o presidente não é pessoalmente a favor de anular acordos.

“Se houve algum equívoco em aceitar determinado fato como algo que seria útil à investigação, a responsabilidade é do Estado. 

Quem errou não foi o colaborador. O Estado não pode dar com uma mão e tirar com outra”, disse.

Segundo Toffoli, só há duas hipóteses em lei indicando quando um acordo pode ser anulado: “se for comprado e se houver coação.” 

Se o delator mentiu, “a questão da mentira tem que ser avaliada antes. 
E aí quem tem que ser responsabilizado não é o cidadão colaborador, mas sim o agente público que acreditou no fato.”

JUDICIALIZAÇÃO

Toffoli, por outro lado, trata a judicialização da política como um “protagonismo natural do Judiciário” que seria positivo para a sociedade. 

A prova disso é que passamos por um turbilhão de crises desde a reeleição de Dilma, com o Judiciário participando de sua deposição pelo Senado e, mesmo com todos os “problemas”, “chegamos a uma eleição”.

ELEIÇÃO E GOLPE

Toffoli ainda disse que a eleição de 2018 vai legitimar o próximo governo nas urnas, e ele deverá ser respeitado, independente de quem for o vencedor da disputa presidencial.

O ministro ainda explicou, no que tange Lula, que não cabe indulto a uma pessoa específica. 

Para beneficiar Lula, qualquer presidente teria de mexer em leis que têm repercussão geral e, por isso, o tema poderia acabar no Supremo.

PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA

Comentando a questão da prisão em segunda instância – tema que também poderia beneficiar Lula – Toffoli disse que não terá medo de pressão popular ou da mídia ao determinar o julgamento.

Ele também disse que não sabe se a ministra Rosa Weber vai mudar de posição e ser contra a prisão em segunda instância. “Nenhum voto é certo. 

Não sei nem se o meu vai permanecer o mesmo 

(…). 

Uma nação se faz com instituições fortes. 

As pessoas passam, as instituições ficam. 

O presidente do STF tem que preservar as questões institucionais acima de seus desejos ou vontades pessoais.”


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