sexta-feira, 17 de abril de 2020

Festa Em Rio Da Pedras: Bolsonaro Revoga Portaria Que Previa Rastreamento E Identificação Das Armas De Milicianos


Festa Em Rio Da Pedras: Bolsonaro Revoga Portaria Que Previa Rastreamento E Identificação Das Armas De Milicianos

Celeste Silveira 17 de abril de 2020

Caso Marielle: Aras diz que não vê indícios de que Bolsonaro tenha ...
Imagem do Google

Depois de elogiar Rio das Pedras na CNN por abrir o comércio, numa decisão imposta pela milícia ligada à sua família, Bolsonaro revoga procedimentos que podem ajudar a esclarecer alguns crimes como, por exemplo, o caso Marielle, cujas cápsulas deflagradas no local permitiriam elucidar a origem da munição.

Com isso, milicianos e matadores de aluguel ficam blindados.

As medidas determinavam maior controle sobre armas e munições, o oposto do que defende Bolsonaro e seu entorno.

A decisão do Bolsonaro é claríssima. 
Não quer que as armas e munições usadas pelos milicianos sejam rastreadas, porque, se forem, chegarão nele e em seus filhos.

Em plena pandemia do coronavírus, Bolsonaro escreve em seu twitter:

“ATIRADORES e COLECIONADORES:

Determinei a revogação das Portarias COLOG Nº 46, 60 e 61, de março de 2020, que tratam do rastreamento, identificação e marcação de armas, munições e demais produtos controlados por não se adequarem às minhas diretrizes definidas em decretos.”

Eduardo Bolsonaro, em seu twitter, claro, apoiou a decisão do seu Jair da casa 58:

” Atiradores e CACs sempre apoiaram Bolsonaro para que tenhamos pela primeira vez um Presidente não desarmamentista.”

A revogação feita por Bolsonaro ajuda facções e milícias, dizem pesquisadores.

Segundo Ivan Marques, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Bolsonaro revogou o sistema de controle e fiscalização que o próprio comando do Exército criou para fiscalizar armas e munições. “Ao derrubar essa portaria, derrubou o sistema.

Com uma canetada, impediu que o Exército brasileiro rastreie armas e munições que continuam a ser vendidas”, diz. “Bolsonaro derrubou todas as regras que determinam a marcação de munições e cartuchos, inclusive de itens nacionais. Isso vai atrapalhar trabalhos de investigação.

O exemplo mais conhecido é a morte da Marielle [Franco], que começou a ter evidências sobre os autores do crime após a polícia encontrar as munições usadas naquele ato”, afirma Marques.

O pesquisador complementa que tanto o crime organizado quantos as milícias terão mais facilidade para atuar.

Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz, também relembra o homicídio da vereadora Marielle Franco para explicar a revogação.

 “O caso da Marielle teve o lote desviado da PF, acima do padrão de 10 mil munições misturando calibres etc. 

Esse problema tinha sido resolvido com as portarias. 
Além disso, obrigava todas as polícias a terem sistema eletrônico de controle de munição. Agora, facilita o policial corrupto que desvia”, diz.

Rafael Alcadipani, professor de Gestão Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e especialista em segurança pública, “o ponto central da discussão é que qualquer decreto que mude, em qualquer contexto, diminuição de marcação de arma e não necessidade de marcação é um problema, porque a marcação é fundamental para poder fazer investigação”.

*Da redação

CONTINUA
Milícia Ligada Ao Clã Bolsonaro Pressiona Comerciantes De Rio Das Pedras A Reabrir As Portas


Celeste Silveira 17 de abril de 2020 

 
Imagem do Site

A Globo fez uma denúncia hoje sobre a atuação da milícia na região do Rio da Pedras e Muzema ligada à família Bolsonaro. 

A milícia, que tinha como patrão Adriano da Nóbrega, sócio do vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa, assassino de Marielle, é a mesma que escondeu Queiroz por motivos óbvios.

A zona Oeste, aonde se encontram essas milícias é a mesma onde se concentram mais pessoas infectadas pelo coronavírus no Rio.

Segundo a reportagem do Bom dia Rio, da Globo, comerciantes dessas áreas denunciaram que milicianos estão fazendo ameaças para que mantenham as portas do comercio abertas durante a pandemia de coronavírus.

Na Zona Oeste, a TV Globo flagrou funcionamento normal do comércio na Gardênia Azul, Rio das Pedras e Muzema. 

Sem se identificar, os moradores relatam como milicianos agem na região.

Com boletos, a cobrança da milícia chega em casa, com o nome do morador, no Itanhangá. Algumas famílias, sem dinheiro para manter o básico, continuam ameaçadas.

“Por causa do vírus, a gente não pode pagar nem as contas, quanto mais eles. 

Outro dia, faltou até o do pão, para tomar café de manhã, aí vão lá em casa para pegar dinheiro? Não tem como”, desabafou outro morador.

“Eles vão sempre à noite, um deles encapuzado, um assim mais gordo, outro mais moreno e outro mais forte, entendeu? São três que foram lá em casa, para pegar R$ 30”, diz. 
(…)

Vídeo:

Milícia obriga comerciantes do RJ a reabrir para manter cobrança de taxas, aponta denúncia


*Com informações do G1




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