Bolsonaro,
Enfraquecido, Sofre Uma Série De Derrotas Do STF
Celeste Silveira 29 de abril de 2020
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A decisão de
hoje (29) do ministro STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, de
barrar a nomeação do novo diretor-geral da Polícia Federal é mais uma derrota
do governo na Corte.
Neste mês, uma série de decisões do Supremo impuseram
limites às ações de Bolsonaro ligadas ao combate ao novo coronavírus,
a queda
de Sergio Moro (Justiça) e investigações policiais.
As
limitações impostas pelo Supremo acontecem em meio ao aumento de casos de
coronavírus no país.
Ontem foram confirmadas 5.017 mortes no Brasil e 71,8 mil
casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.
Nas questões
próximas à queda de Moro e a nomeação de Alexandre Ramagem na direção da PF,
Alexandre de Moraes determinou que a corporação mantenha no comando delegados
que investiguem casos que tramitam na Corte.
Com isso, evitou que o novo
diretor fizesse trocas dessas pessoas.
Entre os
desdobramentos da queda de Moro o ministro Celso de Mello determinou a abertura
de inquérito pedido pela PGR.
A Procuradoria quer apurar as acusações feitas
por Moro de que Bolsonaro intervém politicamente na PF.
Além de barrar
a posse de Alexandre Ramagem, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que a
PGR (Procuradoria Geral da República) investigue os atos que pediram golpe no
país.
A manifestação antidemocrática aconteceu no dia 19 de abril com
participação de Jair Bolsonaro.
No dia
seguinte ao ato, Bolsonaro disse que ele “é a Constituição”, mas negou querer
fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso, como pedia a
manifestação que ele participou.
De acordo
com a própria Constituição, todos os Poderes devem zelar por ela, sendo o STF o
“guardião” da carta magna.
Combate ao
coronavírus
Em uma
decisão colegiada (analisada por todos os ministros), o STF reafirmou que os
governadores e prefeitos têm autonomia para determinar medidas restritivas
durante a pandemia.
A análise foi feita em cima de um pedido do PDT que acusava
uma medida provisória de Bolsonaro de restringir os poderes de estados e
municípios.
Vitória na
Corte
Entre tantas
movimentações no STF, no começo do mês, o governo conseguiu uma vitória junto à
medida provisória que permite acordos individuais para redução de salário e
jornada durante a pandemia.
Inicialmente, uma decisão liminar (provisória)
havia colocado a MP em xeque, mas em votação colegiada, as alterações
trabalhistas ganharam resguardo.
A MP que
restringia acesso às informações públicas foi outra derrota do governo.
Veja as
derrotas sofridas por Bolsonaro na justiça:
26.mar –
Suspendeu MP que restringia a Lei de Acesso à Informação.
26.mar –
Justiça no Rio proibiu a liberação para igrejas e lotéricas.
31.mar –
Barrou a veiculação da campanha “O Brasil não pode parar”.
15.abr – Deu
autonomia estados e municípios 17.abr – STF confirmou MP de acordos de
trabalho.
21.abr –
Autorizou investigação de atos antidemocráticos.
24.abr –
Determinou manutenção de delegados em investigações.
27.abr –
Abriu investigação contra Bolsonaro.
29.abr –
Autorizou inquérito contra Abraham Weintraub (Educação)
29.abr –
Impediu nomeação de Alexandre Ramagem no comando da PF.
*Com
informações do Uol
CONTINUA
Por Vias
Tortas, Bolsonaristas Provam Que Moro, Por Ser Mau-Caráter, Condenou Lula Sem
Provas
Celeste Silveira 29 de abril de 2020
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Na arte da
política, até os objetivos dos idiotas têm utilidade. Com o rebanho
bolsonarista, não é diferente.
A fúria
prometida contra traidores da milícia não é só febril e grosseira como de
costume, ela está incumbida de não só desancar os traidores, mas bani-los,
exterminá-los da vida política e salgar seus túmulos.
Para tal
propósito, não há limites para transformar uma pessoa pública em trapo, sem
presente, sem passado e sem futuro.
Aqueles
olhos deslumbrados dos bolsonaristas mais fieis à mentalidade selvagem de
Bolsonaro para Moro, acabaram. Moro, agora, para eles é apenas um nada.
Nem um
rastro de sua passagem pela política deve ficar de pé. A visão do conjunto de
sua obra tem que ser desqualificada à exaustão para que sua imagem seja
dizimada do senso comum.
O
intercâmbio entre os mundos de bolsonaristas e moristas, acabou, agora é guerra
santa e toda a ferocidade dos amantes do “mito” já está nas redes e ruas contra
Moro.
Nada do que
ele politicamente plantou nesses 5 anos de Lava Jato, pode sobreviver.
Tudo,
hoje, é terreno perdido para o ex-herói que, agora, transformou-se no pior dos
traidores da “pátria amada”.
Do lado
bolsonarista, o cometa Moro, assim concebido por sua principal pintura, aquela
que lhe deu o apogeu da fama de “caçador de corruptos”, é passado.
O nome dessa
obra é “prisão de Lula”, que teve todas as honras oficiais da Globo pelo feito
exemplar, segundo a régua dos Marinho.
Do lado do
rebanho bolsonarista, claro, não foi diferente.
Como agora
jogarão carvão na fogueira para queimar Lula e fortalecer a imagem do traidor
Moro, concorrente de primeira hora à cadeira do “mito” na base da rasteira?
Esse
capital, Moro já perdeu. Não tem apelação.
O cometa
ficou isolado, assim como isolada também ficou a sua narrativa contra Lula no
mundo em que ele se criou.
Até o facho de luz foi extinto pelos mugidos do gado
nas redes.
Moro agora,
no mundo encantado do gado premiado, é tratado como mentiroso, desonesto,
traidor, manipulador, enganador, gabola, caviloso, corrupto, ardiloso,
dissimulado, farsante, e por aí vai.
Ou seja, o
embusteiro de Curitiba, o medalhonado juiz herói virou sinônimo de safado, X9.
Isso, no barato, porque a artilharia contra ele vai ser pesada.
A milícia não
economiza munição para executar os alcaguetes, é selva. É a lei do tribunal do
crime.
Assim, a
cabeça de Lula como o grande troféu de Moro, não tem mais valor algum, ao
contrário, o sentimento da sociedade será cada vez maior de que Moro arquitetou
a condenação e prisão de Lula,
usando as mesmas armas que usou contra
Bolsonaro, porque a coisa acaba ganhando um caráter só, o da fisionomia
indiscutível de que ele, sem máscara de herói, é apenas um grande vigarista.
*Carlos
Henrique Machado Freitas
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