sexta-feira, 22 de novembro de 2024

 PF põe Bolsonaro como líder da organização criminosa e vê viagem aos EUA como parte do plano, diz TV

                     

                                         História de Wesley Bião • 49 m • 2 minutos de leitura

O relatório entregue pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 21, que indicia 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, aponta que a viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos na véspera do fim de seu mandato fazia parte do roteiro da intentona golpista. A informação foi divulgada pela CNN. 

Segundo a TV, o documento da PF aponta que a ideia de Bolsonaro era esperar no exterior que uma tentativa de tomada de poder fosse concretizada para que, assim, ele não pudesse ser responsabilizado diretamente pelo ato. A corporação se baseou, entre outros pontos, no fato de haver transferência de recursos financeiros do Brasil para os EUA, com a intenção de driblar decisões judiciais que pudessem congelar suas contas, em uma possível resposta do Judiciário.

PF diz que Bolsonaro era o "líder" da organização criminosa que pretendia dar um golpe de Estado para que ele se mantivesse no poder Foto: Dida Sampaio/Estadao

O documento também afirma, ainda de acordo com a CNN, que o ex-presidente “permeou por todos os núcleos” da organização criminosa apontada pela investigação e que “o objetivo da organização criminosa era manter Bolsonaro no poder”. A PF também afirma que o ex-palaciano era o ‘líder’ dessa organização 

Bolsonaro deixou o País em 28 de dezembro de 2022, a três dias do fim de seu mandato depois de se isolar após a divulgação de sua derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais daquele ano. Exatos 11 dias depois, a capital federal viu a intentona golpista de bolsonaristas radicais, com a invasão e depredação na Praça dos Três Poderes.

O ex-presidente já negou a tese em outras oportunidades, afirmando que não tinha conhecimento ou consentiu com qualquer tentativa de ruptura democrática. Pelas redes sociais, ele reagiu após ser indiciado, afirmando que pode “esperar nada de uma equipe que usa criatividade” para denunciá-lo, além de atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Bolsonaro compartilhou no X (antigo Twitter) a entrevista concedida por ele ao colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, logo após a confirmação do indiciamento. “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa”, disse, sobre o relator do inquérito que apura o envolvimento de Bolsonaro na trama golpista. Segundo ele, o ministro “faz tudo o que não diz a lei”.

ESTADÃO 

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/pf-p%C3%B5e-bolsonaro


                        ATENÇÃO: Tensão na Europa:

 A resposta de Putin aos países que apoiam à Ucrânia  

História de Stars Insider • 1 h

                          

              Tensão na Europa: A resposta de Putin aos países que apoiam à Ucrânia

©Getty Images

Em 21 de novembro de 2024, o presidente Vladimir Putin alertou que Moscou poderia ter como alvo as instalações militares de qualquer país cujas armas sejam usadas contra a Rússia. O líder acusou o Ocidente de escalar a guerra ao permitir que Ucrânia use mísseis de longo alcance contra o território russo, ameaçando que esse movimento corre o risco de transformar o conflito em uma crise global.


"O conflito regional na Ucrânia, anteriormente provocado pelo Ocidente, adquiriu elementos de caráter global", disse Putin em um raro discurso à nação. "Estamos desenvolvendo mísseis de alcance intermediário e curto como uma resposta aos planos dos EUA de produzir e implantar mísseis de alcance intermediário e curto na Europa e na região da Ásia-Pacífico".

Pela primeira vez nesta semana, a Ucrânia empregou mísseis ATACMS e britânicos Storm Shadow contra a Rússia, de acordo com autoridades ucranianas e ocidentais.

Recentemente, Putin já havia emitido ameaça nuclear contra as nações ocidentais. Ele afirmou que a Rússia contemplaria o uso de armas nucleares se atacada por qualquer estado que usasse armas convencionais. Novos desenvolvimentos surgiram durante uma audiência parlamentar, quando o chefe de inteligência da Alemanha emitiu alertas severos sobre a espionagem russa e os preparativos para um conflito militar com a OTAN.

Um conflito armado pode ocorrer até 2030, de acordo com Bruno Kahl, chefe do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha. "Putin continuará a testar as os limites do Ocidente e a escalar ainda mais o confronto", disse ele. "As forças armadas russas provavelmente estarão em posição, em termos de pessoal e material, de lançar um ataque contra a OTAN até o final desta década, o mais tardar." Ele acrescentou que Putin pretende expandir a esfera de influência do Kremlin na Europa e expulsar as forças militares dos EUA do continente, já que os gastos  dos EUA com defesa superam os da União Europeia.

                      

Importante aliado     ©Getty Images

Putin pode contar com o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, para apoio logístico, embora os dois homens tenham há muito tempo uma relação pessoal turbulenta, abaixo da simpatia pública. Lukashenko é considerado um fantoche de Putin, mas é visto pelo Kremlin como um importante aliado. Numa entrevista de 2023, Lukashenko foi citado como tendo afirmado: "O único erro" que a Rússia e a Bielorrússia cometeram foi "não resolvermos esta questão em 2014-2015, quando a Ucrânia não tinha exército e não estava preparada

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/tens%C3%A3o


URGENTE terceira GUERRA MUNDIAL DECLARADA



                                     

                         A ofensiva militar da Rússia na Ucrânia já se arrasta há 33 meses

© Alexander NEMENOV

Os habitantes de Suas declarações ocorrem um dia depois do disparo de um míssil balístico de médio alcance, capaz de transportar ogivas nucleares, contra Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, e após avanços significativos das tropas de Moscou na frente

Putin classificou o disparo como uma resposta após a Ucrânia utilizar mísseis balísticos americanos ATACMS pela primeira vez contra a Rússia na terça-feira.

Nas ruas de Moscou, poucas pessoas concordam em comentar sobre estes lesteMoscou pró-Kremlin expressaram sua confiança na vitória de seu país nesta sexta-feira (22), um dia após Vladimir Putin discursar em tom de ameaça ao Ocidente e após a utilização de um míssil de última geração contra a Ucrânia.

O presidente russo, que lançou uma operação contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, afirmou na quinta-feira que o conflito na Ucrânia já tem contornos de uma guerra "mundial" e alertou que não descartava ataques no Ocidente.

. eventos a um meio de comunicação ocidental, em um cenário de repressão implacável a qualquer voz que critique o Kremlin e sua ofensiva na Ucrânia.

Aqueles que concordam em falar aplaudem a determinação do Kremlin. 

"A Rússia vai superar tudo. Ninguém será capaz de derrotá-la", diz Alexei Peshcherkin, nascido na capital russa.

Putin "está fazendo tudo muito bem. Ele não deixa nenhuma chance para aqueles que querem atentar contra (a segurança da Rússia)", acrescenta o encanador de 57 anos.

- Juntos com o presidente - O discurso de Putin à nação, transmitido pela televisão estatal na noite de quinta-feira (21), "me deu uma sensação de segurança. Não há dúvidas de que existe alguém para nos defender", afirmou Alexander Timofeyev, um ferroviário de 72 anos. 

"Eles estão tentando nos intimidar. Mas estão com medo. E o medo às vezes é uma coisa boa", acrescentou Timofeyev. 

Yulia Kim, uma médica de 52 anos, observa uma "escalada" entre Moscou e o Ocidente e admite temer "uma guerra nuclear". "Mas devemos lutar por nossa independência e resistir até o fim", afirma.

Para Andrei, um economista de 61 anos, "a Rússia tem meios suficientes para defender sua independência". O país "superará tudo, junto com seu presidente", diz ele.

Alguns moscovitas se mostram dispostos a aceitar as dificuldades decorrentes dos problemas econômicos alimentados pelas sanções ocidentais, pela alta inflação que empobrece os russos e pela queda do rublo. 

"A inflação é difícil, mas o que se pode fazer?", diz Peshcherkin, que acredita que as dificuldades serão "temporárias". 

Durante a Segunda Guerra Mundial, "não tínhamos nada para comer e as pessoas sobreviveram. Ainda temos comida", diz ele.


bur/alf/mab/meb/yr/aa

Fonte: https://www.msn.com/pt-br?