SUED E PROSPERIDADE
02/06/2021
Infectologista
responsabiliza Bolsonaro por mortes na pandemia na CPI
02/06/2021
Médica infectologista, Luana
Araújo, em depoimento na CPI da Pandemia foi dura e direta em relação a Jair
Bolsonaro, afirmando que o mesmo é o maior culpado por tudo que está ocorrendo.
Segundo a especialista, há estudos que comprovam o “aumento da mortalidade
por uso de cloroquina e hidroxicloroquina”.
Em depoimento a CPI da Pandemia, a
médica infectologista, Luana Araújo foi dura e direta em apontar quem
é o responsável pelo estado de coisas em que o país se encontra hoje:
Bolsonaro.
Questionada pelo relator da CPI,
Renan Calheiros (MDB) sobre a influência de Bolsonaro em prescrever cloroquina
aos brasileiros, ela respondeu:
”Estimulou que a população
abandonasse medidas farmacológicas, como o uso de máscara e distanciamento
social” disse Luana.
Em seguida completou:
“Quando as pessoas defendem algo que não tem comprovação científica, você expõe pessoas desse grupo a uma extrema vulnerabilidade.
A partir do momento que vulnerabiliza as pessoas com informações incorretas, não podemos esperar resultado positivo”.
Aula de hoje na #CPIdaCovid: a médica Luana Araújo explica a um senador negacionista conceitos básicos de metodologia científica.
Entenda: pic.twitter.com/hK2wYmsMMQ
— George Marques 🇧🇷 (@GeorgMarques) June
2, 2021
“Há estudos, nesse caso uma meta-análise feita de maneira correta, que há aumento da mortalidade por uso de cloroquina e hidroxicloroquina”
Fonte: https://falandoverdades.com.br/
Cármen Lúcia Autoriza Inquérito Para
Investigar Ministro Ricardo Salles
Celeste Silveira 2 de junho de 2021
Ministra do STF atendeu a pedido da
PGR; procuradores analisaram notícia-crime enviada pela Polícia Federal contra
Salles por suposta tentativa de atrapalhar investigações sobre exportação de
madeira.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo
Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (2) a abertura de um
inquérito para investigar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Cármen
Lúcia atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República.
O pedido da PGR foi feito no dia 31
de maio, no âmbito de notícia-crime apresentada em abril contra o ministro por
suposta atuação para atrapalhar a apuração da maior apreensão de madeira do
Brasil, feita na operação Handroanthus. A notícia-crime tinha sido protocolada
pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, que era superintendente da
PF no Amazonas no momento do envio.
O Ministério Público informou quer
apurar se o ministro cometeu delitos como:
advocacia administrativa;
obstar ou dificultar a fiscalização
ambiental;
impedir ou embaraçar a investigação
de infração penal que envolva organização criminosa.
A PGR pediu autorização para que
sejam realizadas as seguintes diligências:
depoimento do ministro;
depoimento de proprietários rurais e
agentes de fiscalização do Ibama e do Departamento de Polícia Federal
relacionados à Operação Handroanthus;
cópia digitalizada da integralidade
dos procedimentos de fiscalização e investigação relativos aos ilícitos
ambientais.
Em outra frente, no dia 19 de maio, o ministro foi alvo da operação Akuanduba, desencadeada pela Polícia Federal, a partir de autorização do ministro Alexandre de Moraes, também do STF.
A partir
de representação da PF, o ministro determinou o cumprimento de 35 mandados de
busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e no Pará.
Na semana passada, a PGR chegou a
solicitar a Moraes que o caso sob sua relatoria fosse enviado para a ministra
Cármen Lúcia, que já tinha sob sua responsabilidade o pedido de investigação do
delegado Saraiva. O ministro negou o pedido, e a PGR recorreu para que o caso
fosse ao plenário da Corte – o tema ainda não foi analisado.
Ao pedir a abertura de inquérito à
ministra Cármen Lúcia, a PGR relatou que, no caso sob a relatoria do ministro
Moraes, “investiga-se suposta atuação coordenada de servidores ocupantes de
cargos em comissão do Ministério do Meio Ambiente, indicados por Ricardo de
Aquino Salles, os quais atuariam para garantir interesses ilegítimos de
empresas madeireiras.
“Nesse sentido, indicaram-se, naqueles autos, diversos episódios de atuação desses servidores em descompasso com as recomendações técnicas, com o objetivo de promover a regularização de cargas exportadas irregularmente e apreendidas pelas autoridades norte-americanas.
Tal cenário evidencia, de forma ampla, a necessidade de
aprofundamento investigativo dos fatos noticiados à Procuradoria-Geral da
República e ao Supremo Tribunal Federal, concernentes à atuação do mencionado
agente político”, ressaltaram.
Ainda no documento, a PGR afirmou
que, em manifestação ao MP, Salles, “conquanto tenha qualificado a
notícia-crime originária como infundada, confirmou ter participado de reunião
com “empresários catarinenses que mantém atividade produtiva no Estado do
Pará”, para tratar de assuntos relativos à Operação Handroanthus”.
“O comparecimento, in loco, da
mencionada autoridade, bem como as suas manifestações públicas quanto a uma
investigação em curso, são dados exaustivamente documentados pela autoridade
policial, com registros fotográficos, a merecer os devidos esclarecimentos”,
afirmou a PGR.
*Com
informações do G1
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