MORO NA RETA! Zucalloto Terá De Ir A CPMI Da Lava Jato Para
Explicar Propinas Apontadas Por Tacla Duran
Por Redação Click Política Em 1
dez, 2017
Publicado na Rede Brasil Atual
Deputados e senadores que integram a Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito (CPMI) da JBS estão reivindicando que na próxima semana seja
convidado para depor o advogado do Paraná Carlos Zucolotto.
A CPMI ouviu ontem (30), por videoconferência, o depoimento
do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán.
Os parlamentares consideraram
graves as denúncias levadas pelo advogado, que está na Espanha.
Durán disse que o advogado Zucolotto, amigo e padrinho de
casamento do juiz Sérgio Moro, pediu R$ 5 milhões “por fora” para conseguir
aliviar a multa que teria de pagar, se firmasse acordo com a
Operação Lava
Jato.
Ele admitiu a deputados e senadores ter contratado
profissionais da capital paranaense por ter sido aconselhado a colocar alguém
que fosse “da patota de Curitiba” – dando a entender que podem existir acordos
entre as bancas de advocacia daquela capital e a equipe da Lava Jato.
“São
graves os fatos e queremos ouvir a versão de Zocolotto”, disse o deputado Paulo
Teixeira (PT-RS).
Tacla Durán evitou falar, durante seu depoimento, na mulher
do juiz federal Sérgio Moro, Rosângela Moro, do escritório de advocacia de
Zucolotto, que foi contratado por Duran, e disse que nada tem contra o
magistrado.
“Apenas acho que ele (Moro) tomou atitudes exageradas que me prejudicaram”.
Durán afirmou que os documentos de sua defesa que deveriam
ter sido assinados pelo escritório nos autos do processo tiveram o nome de
Zucolotto e da equipe retirado dos autos.
E confirmou ter recebido uma proposta
do advogado paranaense para que os pagamentos dos honorários advocatícios
tivessem uma parte feita “por fora”, o que deu a entender, a seu ver, que se
tratava de uso de recursos para um possível caixa 2 ou pagamento a terceiros.
Ao final da reunião da CPMI, também o deputado Wadih Damous
(PT-RJ) pediu a palavra para denunciar o que chamou de “ataques” que têm sido
feitos por integrantes do Ministério Público a ele e outros parlamentares da
comissão.
“Não deixarei passar em branco nem ameaças nem ironias feitas por
redes sociais por membros do Ministério Público”, declarou.
Damous se dirigida à procuradora Monique Cheker, autora de
uma nota no Twitter o criticando e dizendo que ele teria afirmado que os
procuradores não deveriam ter autonomia funcional.
“Jamais disse isso, mas continuo afirmando que há um exagero
na autonomia dos membros do MP.
Quem tenta distorcer a afirmação de alguém está
mentindo”, destacou o parlamentar.
Os integrantes da CPMI também destacaram que querem
descobrir, daqui por diante, quem é o suposto técnico de Tecnologia de
Informação da Odebrecht que desconectou o sistema interno da empresa, com
documentos que segundo Tacla Durán,
foram fraudados.
O advogado disse não ter
conhecimento de sobrenome nem contatos, mas sabe ser alguém chamado por
Sebastião.
“Vamos agora tentar descobrir quem é o Sebastião e qual o
seu envolvimento na modificação de documentos da Odebrecht”, afirmou Paulo
Pimenta.
A oitiva durou mais de três horas e resultou em várias
declarações que chamaram a atenção.
Entre elas, a de que documentos entregues
em delação premiada por executivos da Odebrecht foram adulterados e a
confirmação de que a empresa realizou um grande encontro com seus executivos
para acertar o que iriam dizer e como dizer em seus depoimentos nas delações
homologadas (77 ao todo).
Fonte: http://clickpolitica.com.br/
que tem muito caroço nesse angu, Sergio Mora totalmente envolvidoo
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