Brasil l 01/08/2016
STF MANCHADO NO MUNDO:
Depois de denúncia de Lula à ONU o
poder judiciário do país ganha repercussão negativa;
Localizado na Praça dos Três Puteiros, ops! Três Poderes, o
Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta instância do poder judiciário
brasileiro e acumula competências típicas de uma Suprema Corte (tribunal de
última instância) e de um Tribunal Constitucional (que julga questões de
constitucionalidade independentemente de litígios concretos). Sua função
institucional fundamental é de servir como guardião da Constituição Federal de
1988, apreciando casos que envolvam lesão ou ameaça a esta última. É lei, de
suas decisões não cabe recurso a nenhum outro tribunal. Mas e quando o STF se
omite, a quem recorrer?
Se você não é um Aécio, mas um cidadão comum, ficha limpa,
honrado e não fez nada de errado, faça como Aécio, não se preocupe, siga sua
vida.
Agora se por alguma razão você tiver um ou dezenas de
problemas com a justiça brasileira, como Aécio tem, comece logo a rezar, orar,
acender velas. Faça o que estiver ao seu alcance para não precisar se defender
no Supremo, lá só com muita reza, dinheiro e sorte.
Você vai precisar de sorte sim, pois o STF investiu milhões
do dinheiro dos brasileiros no desenvolvimento de um super, mega, ultra sistema
de seleção de processos ou seleção de juiz para cada processo. Assim como
Aécio, o sistema não é confiável, mas já está pago, então usar e abusar da
ferramenta é preciso. Segundo Ivar Hartmann, professor da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), o sistema “engana trouxa” é totalmente manipulável. Então, meu
caro, minha cara, reze, pois chegou a hora de girar a “roleta” para saber qual
dos ministros irá julgar seu processo, aqui num caso hipotético.
Se você fosse um Aécio DERROTADO Neves da vida, que até o
cara do posto de gasolina sabe que para ele a roleta do STF seleciona o
ministro preferido, Gilmar PSDB Mendes, você também poderia escolher seu
verdadeiro muro de proteção. Gilmar Mendes, por exemplo, girou a “roleta” e deu
liberdade ao criminoso Roger Abdelmassih, o médico estuprador.
Voltemos ao seu caso hipotético, cidadão comum, suas orações
e as 555 velas funcionaram, você não vai precisar do STF, agora quem precisa é
o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o cara.
Lula, nem deveria ter nascido, esse é o desejo de muitos,
mas para felicidade da Nação, ele não apenas nasceu, como sobreviveu e também
ajudou esse país a crescer, a ter altivez, a ser menos vira-lata, menos
miserável, mais reconhecido como Nação autônoma em busca de justiça social.
Lula, um pernambucano cabra da peste, mostrou ao povo que
era possível um cidadão comum chegar lá, ele chegou. Com ele veio alegria e
esperança por dias melhores, um novo Brasil. O povo enfim sorriu e percebeu que
o Brasil podia ir mais longe e efetivamente se tornar independente, mas isso só
seria possível através de muitas ações, programas e projetos de desenvolvimento,
em especial de educação.
Lula fez o que muitos achavam impossível, resolveu o
problema de milhões de brasileiros que passavam fome, ele acabou com a fome no
Brasil. E Lula fez mais, levantou a alta estima do povo. E o povo gostou.
Todos ganharam com Lula no poder. O banqueiro lucrou como
nunca, o povo subiu degraus na escala do desenvolvimento; quem andava de jegue
passou a andar de ônibus, quem andava de ônibus cresceu e comprou o primeiro
carrinho, usado, mas já era um avanço. Quem já tinha seu carrinho passou a ter
um carro novo e claro, voar era o sonho de muitos e isso aconteceu. Os
aeroportos se transformaram, na linguagem pejorativa dos preconceituosos, em
rodoviárias. Foda-se, era o povo no poder!
Mas Lula não era perfeito e continua não sendo, ninguém é.
Para chegar lá ele precisou negociar, ceder, assim é na democracia, na
política. Em prol do povo, Lula negociou com o diabo, o PMDB. Como se tratava
do diabo, mais cedo ou mais tarde trocaria a fatura mensal pela punhalada
fatal. Aconteceu.
Dilma assume, Lula descansa. Dilma volta, Lula também.
Acabou a paz, o diabo continua morando ao lado e afia o punhal.
A mídia, a inimiga de sempre não perdoa a volta de Lula e
joga o velho no inferno, Dilma vai junto.
Sergio Moro, o tarado por Lula, quer a qualquer custo
prender Lula, não importam os motivos, ele quer o Lula, seu fetiche.
Lula vai ao STF, denuncia atos arbitrários praticados por
Sergio Moro e pede suspeição do juiz para julgá-lo. Nada, Lula é ignorado pelo
Supremo.
Agora é a família Lula pedindo socorro à justiça e entra com
ação na PGR para denunciar violações cometidas por Sérgio Moro. Resposta? ZERO!
Queimando injustamente no mar de lavas, Dilma e Lula
enxergam a salvação, o purgatório, o caminho entre o céu e o inferno, voltar
para lá era preciso. Salve, Salve, Supremo Tribunal Federal, o guardião da
Constituição! O povo pede clemência, um salve, se puder…
Lula ministro, não pode. Agora julgar o caso da pipoca no
cinema, isso o STF pode.
E o julgamento de Lula ministro? Ah, esse é com a “roleta”
do Gilmar, digo, do STF. Deixa pra lá…
Lula ministro, não pode. Agora negociar reajuste salarial do
“miserável e faminto” servidor do judiciário, inclusive dos ministros, ah, isso
pode, mesmo que a negociação tenha que ser feita com um gangster, sem problemas,
isso é questão interna corporis.
Dilma afastada? Ah, claro que pode, está pago.
O gangster Eduardo Cunha na presidência da Câmara? Pode, mas
somente até afastar Dilma, depois os ministros inventam um afastamento por
tempo indeterminado para ele, até a conclusão final do Golpe. E os benefícios
de Cunha, serão cortados? Negativo. Apenas queremos afastar Cunha para
manipular a opinião pública e assim deixar o golpe “menos sujo”, “mais
cheiroso”.
E o julgamento do Lula como ministro? Ah, a Dilma já saiu
mesmo, não precisa mais. Mas vai ficar sem julgamento final? Ah, foda-se, quem
manda é a “roleta” do Gilmar, digo, do STF. Deixa pra lá, esquece isso.
E sobre a perseguição do juiz Moro ao Lula, o que fará o
Supremo? O de sempre, nada.
É justo?
Não vem ao caso, compre pipoca e assista ao JN, depois a
novela das oito, em seguida o JG e continue emburrecendo.
Mas e o Lula, vai recorrer à quem?
O Moro continua tarado no Lula, é prender ou prender. E quem
sabe agorinha mesmo, na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de
Janeiro, que tal?
Lula preso na Olimpíada conquistada por ele e feita por
Dilma?
Foda-se o Lula, já conseguimos o nosso aumento, estamos
negociando outras vantagens com o governo golpista, somos parte disso, a
vitória do golpe é a nossa vitória, digo, do STF.
Lula não pode e não deve ser preso, é inocente, até que se
prove o contrário.
Com a omissão do Supremo, Lula precisou acionar o Comitê de
Direitos Humanos da ONU, para tentar ser julgado por um juiz imparcial.
Contratou o ex-juiz inglês Geoffrey Robertson como seu advogado, um dos maiores
especialista do mundo em matéria de direitos humanos.
Quanto custa?
Tudo ou nada. Tudo que os brasileiros conquistaram nos
últimos 12 anos pode simplesmente desaparecer nos próximos meses, vai depender
da justiça. Com esse governo usurpador, é só retrocesso seguido de retrocesso.
A elite deu o tiro nó pé, já sabe, mas continua torcendo
pela prisão do Lula, quem pode tirar o país do buraco, novamente. Estão
questionando o fato do Lula ter contratado um advogado europeu, é a velha
“vira-latice” outrora.
E o STF, como fica?
Perante o mundo, fica desmoralizado. Não foi capaz de
cumprir o seu papel de garantidor da Constituição, de proteger um cidadão, um
ex-presidente da República das perseguições de um juiz seletivo.
Perante os brasileiros, não fica nada, não é nada, na melhor
das hipóteses, a cada dia se transforma no nada, sem credibilidade, esse é o
Supremo Tribunal Federal.
Um Supremo omisso, um Tribunal seletivo, um guardião dos
corruptos, o feudo dos tempos da realeza, quando foi criado. Uma merda.
Mas essa merda pode piorar, feder ainda mais?
Pode. Aguarde que em breve assumirá mais uma personalidade,
um “Prêmio Faz a Diferença”.
PS. amigas e amigos, perdoem os palavrões e termos chulos,
diante de tantas injustiças fica difícil manter o controle do teclado,
permitam-me que fique assim. Esse texto não observou critério da boa escrita, é
apenas uma espécie de desabafo, perdão.
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