SUED E
PROSPERIDADE
25/05/2021
Rejeição Ao
Governo Bolsonaro Volta Ao Recorde De 59%; Aprovação É De 35%
Celeste Silveira 26 de maio de 2021
Pesquisa PoderData realizada nesta
semana (24-26.mai.2021) mostra que a reprovação ao governo do presidente Jair
Bolsonaro voltou a subir e igualou o recorde de 59%, uma alta de 5 pontos
percentuais em relação a duas semanas antes. É o maior nível desde junho de
2020, quando essa pergunta passou a ser feita a cada 15 dias. A gestão federal,
no entanto, segue sendo bem avaliada por 35% dos brasileiros. Era 36% há duas
semanas. A variação se deu dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais,
para mais ou para menos.
A pesquisa PoderData foi a 1ª
realizada com a CPI da Covid funcionando já de maneira plena, sobretudo depois
de todos os depoimentos de ex-ministros da Saúde. A comissão tem produzido
intenso conteúdo noticioso negativo sobre o governo Bolsonaro.
Nesta semana, na 2ª e na 3ª feira (24
e 25 de maio), o Jornal Nacional, na TV Globo, dedicou 6min16s e 7min48s,
respectivamente, a reportagens sobre a investigação no Senado. Além disso, teve
mais 24 minutos somados, nos 2 dias, a respeito de fatos correlatos à pandemia
de coronavírus.
O resultado indica que o noticiário
desfavorável não chega a perfurar o núcleo de apoio mais próximo do presidente.
Mas teve impacto sobre o crescimento da desaprovação.
Outro fenômeno notado nesta rodada do
PoderData é a redução dos eleitores “indiferentes”, os que respondem não ter
opinião. Há 15 dias, 10% diziam não saber se aprovavam ou desaprovavam o
governo Bolsonaro. Agora, são 6%.
Os números de avaliação do trabalho
pessoal do presidente também indicam um quadro de maior polarização. Os
brasileiros que consideram Bolsonaro “regular” eram 19% há duas semanas e
passaram a ser 13%.
Já a proporção dos que avaliam seu
trabalho pessoal como “ruim” ou “péssimo” foi de 51% para 55%. Outros 28% dizem
que o presidente é “bom” ou “ótimo”, mesmo número da pesquisa anterior.
Esta pesquisa foi realizada no período de 24 a 26 de maio de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500 entrevistas em 462
municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este
texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que
preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por
sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz
dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até
que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto
da população.
DESTAQUES DEMOGRÁFICOS: AVALIAÇÃO DO
GOVERNO
Os que têm de 16 a 24 anos (75% desse
grupo), os moradores da região Nordeste (66%) e os que ganham de 5 a 10
salários mínimos (70%) são os estratos que mais rejeitam a administração
bolsonarista.
Já os que mais aprovam são: homens
(40%), os que têm de 45 a 59 anos (43%) e os moradores da região Norte (74%).
Os demais grupos têm variações que se igualam à média geral, considerando a
margem de erro.
Leia a estratificação completa no
infográfico abaixo:
*Com informações do Poder360
CONTINUA
Delfim
Netto: “Lula Vai Dar Um Banho. Será Eleito No Primeiro Turno”
Celeste Silveira 26 de maio de 2021
O ex-ministro da Fazenda afirmou que
“a sociedade já esqueceu o Bolsonaro, um governo morto na ideia”.
O ex-ministro da Fazenda, Antonio
Delfim Netto, declarou que a eleição presidencial em 2022 está praticamente
decidida: “Lula vai dar um banho. Será eleito no primeiro turno”, afirmou o
economista, em entrevista ao Radar Econômico, na Veja.
Delfim é dono de uma longa história
na política e economia dos governos brasileiros, especialmente na ditadura
militar, a quem serviu por muitos anos. Ele foi secretário de Fazenda do
governo do estado de São Paulo, de Laudo Natel, em 1966 e 1967; ministro da
Fazenda, de 1967 a 1974; embaixador do Brasil na França, entre 1974 e 1978;
ministro da Agricultura, em 1979, e do Planejamento, de 1979 a 1985.
Na avaliação de Delfim, o governo
decadente de Jair Bolsonaro entregará a presidência novamente a Lula.
“A economia vai se recuperar, apesar do governo. A sociedade já esqueceu o Bolsonaro, um governo morto na ideia.
A
gestão econômica tinha bons caminhos, mas o ministro Paulo Guedes ocupa, hoje,
um papel menos relevante em um governo de preconceitos e caráter quase
religioso”, declarou.
*Com
informações da Forum
Fonte: https://antropofagista.com.br/
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