Flávio
Bolsonaro se desesperou ao saber que quebraram seu sigilo Bancário
25 mins ago Política 17/05/2019
Flávio
Bolsonaro desabou ao saber da quebra de sigilo bancário e fiscal, medida que
afeta também sua mulher, sua empresa e muitos assessores. Triste, o 01 não
segurou as lágrimas.
CONTINUA
Flávio
Bolsonaro emprega 5 investigados pelo MP no Senado, salários de mais de R$ 20
mil
4 hours ago Denúncias
17/05/2019
O senador
Flávio Bolsonaro emprega em seu gabinete no Senado cinco investigados pelo
Ministério Público do Rio de Janeiro no caso Queiroz.
Os assessores do filho do
presidente, que atuam no gabinete de Flávio em Brasília e no escritório
parlamentar do Rio, estão na relação das 86 pessoas e nove empresas que tiveram
os sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça. Os salários dos servidores
somam R$ 86,8 mil por mês.
Flávio
mantém empregados Miguel Angelo Braga Grillo, seu chefe de gabinete, Lygia
Regina de Oliveira Martam e Fernando Nascimento Pessoa –eles ocupam as vagas de
maior remuneração na equipe. Cada um deles recebe salários de R$ 22,9 mil.
O senador
também nomeou Alessandra Esteves Marins e Juraci Passos dos Reis em seu
escritório de apoio no Rio –senadores têm direito de manter esse tipo de
estrutura em seus estados de origem.
Os dois recebem R$ 8,9 mil por mês.
Miguel
Angelo, Lygia e Pessoa têm papel importante na atuação política do clã
Bolsonaro. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, os três são advogados e
atuaram –juntamente com Victor Granado Alves, também atingido pelas quebras de
sigilo– em ao menos 52 processos no STF (Supremo Tribunal Federal), no STJ
(Superior Tribunal de Justiça) e na Justiça Federal em favor de Flávio, de sua
mulher Fernanda, do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e da primeira-dama Michelle
Bolsonaro.
Entre essas
ações, está a denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por pesca ilegal.
Em
janeiro de 2012, ele foi flagrado por fiscais do Ibama pescando na área da
Estação Ecológica de Tamoios, área de preservação ambiental em Angra dos Reis,
costa verde do Rio.
Em março, o Ibama apresentou um parecer apontando que o
processo prescreveu.
Flávio:
“sigilo quebrado não torna ninguém criminoso”
A reportagem procurou os funcionários por meio da assessoria de imprensa de
Flávio, mas não obteve resposta até o momento.
Por meio de
nota, o senador negou irregularidades, criticou a imprensa e apontou a
existência de uma campanha contra ele para atingir o governo de seu pai.
“Repudio que
setores da imprensa, continuamente abastecidos por vazamentos ilegais de
informações por parte do Ministério Público, insistam em criar polêmicas e
atribuir falsas irregularidades onde não há qualquer desvio ou ilegalidade.
Movimento que deixa evidente a campanha contra mim para atingir o governo de
Jair Bolsonaro”, disse Flávio.
O parlamentar
ainda afirmou que “o Senado Federal possui um setor responsável por receber a
documentação de todos os indicados e, somente após criteriosa análise por essa
área, se dá a nomeação”.
Flávio
acrescentou que “o fato de ter sigilo quebrado não torna ninguém criminoso”.
Segundo ele, os assessores citados têm “reputação ilibada, larga e comprovada
experiência”.
Cargos no
partido
A confiança
de Flávio nos funcionários investigados pelo MP também é demonstrada pela
distribuição de cargos no diretório estadual do PSL no Rio, controlado por ele.
Miguel Angelo ocupa o posto de vice-presidente do partido, enquanto Juraci é o
primeiro-secretário.
A direção
municipal também foi atingida pela investigação do MP. Como o UOL mostrou
anteontem, a Justiça autorizou a quebra de sigilos de Valdenice de Oliveira
Meliga, a Val Meliga.
Desde março, por indicação de Flávio, ela ocupa o cargo
de presidente do diretório municipal do PSL no Rio.
Procurada pelo UOL, Val
disse ter recebido “de boa” a notícia de que teve os sigilos fiscal e bancário
quebrados.
Lidia
Cristina dos Santos Cunha, primeira-secretária, e Alessandra Cristina Ferreira
de Araújo, primeira-tesoureira, também tiveram os sigilos quebrados.
Elas não
foram localizadas pela reportagem.
Quebras de
sigilo
As quebras
de sigilo foram autorizadas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal,
no dia 24 de abril.
O pedido foi feito pelos promotores do Gaecc (Grupo de
Atuação Especializada no Combate à Corrupção), responsáveis pela investigação.
No pedido, eles afirmam que há indícios de “organização criminosa” no gabinete
de Flávio.
Eles também investigam a prática dos crimes de peculato e lavagem de
dinheiro.
“Na presente
investigação, pelos elementos de provas colhidos já é possível vislumbrar
indícios da existência de uma organização criminosa com alto grau de
permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007 por dezenas de
integrantes do gabinete do ex-deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro e
outros assessores nomeados pelo parlamentar para outros cargos na Alerj”, diz
trecho do pedido.
Além de
Flávio, no rol de atingidos pela quebra dos sigilos estão sua mulher Fernanda
Antunes Figueira Bolsonaro e uma empresa de sua propriedade.
Também foram
afetados o ex-assessor Fabrício Queiroz, pivô das investigações, e seus
familiares.
O MP investiga ainda nove parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher
de Jair Bolsonaro.
Os promotores conseguiram ainda ter acesso aos dados de
pessoas e empresas que fizeram transações imobiliárias com Flávio.
A suspeita
surgiu a partir de um relatório do Coaf que identificou movimentações atípicas
de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz, ex-assessor de Flávio na Alerj entre
2007 e 2018.
O Coaf identificou depósitos de oito assessores e ex-assessores de
Flávio na conta de Queiroz.
Além disso,
a agência do Banco Itaú na Alerj registrou vultuosas operações em dinheiro vivo
por parte do policial militar da reserva.
No período abrangido pelo relatório
(janeiro de 2016 a janeiro de 2017), ele fez 36 saques, num total de quase R$
160 mil.
No mesmo período, a agência localizada no térreo da Alerj registrou
depósitos de quase R$ 124,2 mil na conta de Queiroz –parte significativa dessas
operações ocorreram em datas próximas aos pagamentos de salários na Alerj.
As
movimentações foram feitas na boca do caixa e em dinheiro vivo, o que, segundo
o Coaf, é um indício de tentativa de ocultar a origem e o destino dos valores.
A defesa de
Queiroz disse nesta semana que iria à Justiça para barrar a quebra dos sigilos.
“A decisão
[de quebra dos sigilos bancários] é ilegal, pois é lançada em direção a todos
os investigados de forma genérica.
Entendo que há a necessidade de um
afastamento e isolamento de todos os investigados.
Com o pedido de afastamento
do sigilo bancário, ficou claro que o Flávio Bolsonaro sempre foi investigado
pelo MP-RJ [Ministério Público do Rio de Janeiro] sem a devida autorização do
TJ-RJ.
O MP sempre negou isto e está provada agora mais uma ilegalidade”,
afirmou o advogado Paulo Klein.
A reportagem
do UOL não localizou Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro, e a mulher de
Flávio.
Doação
para o Blog
Queridos
leitores do Blog SUED E PROSPERIDADE
Que
a paz esteja com todos.
Venho
pedir aos leitores que têm condições e querem contribuir
com
o Blog uma pequena doação para o Blog
Que
a prosperidade os acompanhe hoje e sempre.
Desde
já agradeço.
Maria
Joselia
Número
da conta
Maria
Joselia Bezerra de Lima
Caixa
Econômica Federal
Agencia:
0045
Operação:
013
Conta:
00054784-8
Poupança
Brasil
Obrigado
Nenhum comentário:
Postar um comentário