SUED E PROSPERIDDE
31/10/2020
O Globo:
“Petrobras Não Tem Prova Alguma Contra Lula”, O Que Desmonta A Farsa De Moro
Celeste Silveira 31 de outubro de
2020
Ascânio
mesmo responde, a estatal diz que os dados não tratam de corrupção, mas apenas
de falhas contábeis e que, por isso, não interessa à defesa de Lula.
Segundo
Ascânio, quem escaramuçou a papelada, diz que a história é bem outra e que os
documentos enviados ao Departamento de Justiça (DOJ), a SEC que é a Comissão de
Valores Local, e a justiça de Nova York tem um capítulo inteiro só sobre
corrupção. E nele, a petroleira não cita nem Lula, nem o PT, acusando apenas
cinco ex-diretores da Companhia e dois governadores.
No Brasil, a
Petrobras participou de diversos julgamentos da Lava Jato como assistente da
acusação, e assinou as denúncias em que Lula é acusado de chefiar uma
organização criminosa, de enriquecimento ilícito, de lavagem de dinheiro e
outras cositas más.
A incoerência entre o que a Petrobras assinou aqui e os documentos que enviou à Justiça americana, que beneficiaria Lula, só se tornará oficial se os dados forem entregues aos advogados do ex-presidente por ordem judicial.
Depois de ter sua petição negada pela primeira instância em Curitiba e pelo STJ, a defesa aguarda agora manifestação final de Edson Fachin.
O ministro do STF prestaria um bom
serviço à Justiça liberando os documentos”, lembra ainda Ascanio. “Para não
virar ré nos EUA, a Petrobras concordou em pagar US$ 4,8 bilhões (R$ 27,7 bi)
em multas. O valor é sete vezes maior do que as sentenças da Lava Jato
devolveram aos cofres da estatal”, finaliza.
Obs. Ascânio
só se antecipa em anunciar o que até o mundo mineral já sabia, que, numa
armação criminosa entre Moro, procuradores da Lava Jato e Petrobras, com a
publicidade irresponsável e não menos criminosa da Globo, espalhou para os
quatro cantos do país que Lula era chefe de uma organização criminosa e que
comandou, via Petrobras, o maior roubo da história das galáxias.
A fantasia,
por si só, já era ridícula, pois um sujeito que comandou o maior roubo da
história trocaria contratos bilionários por um muquifo no Guarujá e um sítio
mequetrefe como o de Atibaia? Imóveis que nunca estiveram em seu nome e sobre
os quais jamais a Lava Jato apresentou qualquer prova.
Não é
somente a questão da inocência de Lula que está escancarada nesse artigo, mas
os crimes de Moro, Dallagnol e demais procuradores para produzir um
justiçamento político que colocou Bolsonaro na presidência da República e o
próprio Moro no ministério da Justiça e Segurança Pública, como havia sido
combinado de antemão com Paulo Guedes e Bolsonaro.
Num país
sério, a Globo, no mínimo, deveria se retratar no Jornal Nacional e o
judiciário brasileiro prender todos os envolvidos na trama e caçar o mandato de
Bolsonaro que teve sim benefício direto nessa orgia jurídica promovida por Moro
e sua Lava Jato em nome, imagina isso, do combate à corrupção.
Vamos ver
que o cínico juiz corrupto escreve em seu twitter sobre essa revelação de
Ascânio Seleme, o mesmo que lhe conferiu o troféu “Faz Diferença” das
Organizações Globo, de forma pré-datada, revelando que a farsa de Moro tinha
roteiro e direção dos estúdios do Projac.
*Da redação
CONTINUA
Vídeo:
Relatório Diz Que Norte-Americanos Financiam Violações Dos Direitos Indígenas
Na Amazônia
Celeste Silveira 31 de outubro de
2020
Um relatório
da APIB e Amazon Watch revela que existe uma rede internacional diretamente
ligada a empresas implicadas em violações de direitos humanos no Brasil.
Um relatório
da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Amazon Watch revela que
existe uma rede internacional diretamente ligada a empresas implicadas em
violações de direitos indígenas e conflitos nos seus territórios, no Brasil.
O relatório,
intitulado “Cumplicidade na Destruição III- Como corporações globais contribuem
para violações de direitos dos povos indígenas da Amazónia Brasileira”, mostra
que seis instituições financeiras norte-americanas (BlackRock, Citigroup, JP
Morgan Chase, Vanguard, Bank of América e Dimensional Fund Advisors) investiram
mais de 18 mil milhões de dólares, entre 2017 e 2020, em empresas cujo objetivo
é o envolvimento em invasões, desmatamento e violações dos direitos dos
indígenas da Amazónia.
A estratégia foca-se em três setores estratégicos: a mineração, o agronegócio e a energia. Alguns das situações de conflito são as que envolveram as empresas de mineração Vale, Anglo American e Belo Sun; empresas do agronegócio como a Cargill, JBS e a Cosan/Raízen; ou empresas da área energética como a Energisa Mato Grosso, Equatorial Energia Maranhão e Eletronorte.
Os estados abrangidos foram o Pará,
Maranhão, Mato Grosso, Amazonas e Roraima.
O advogado da APIB, Eloy Terena, refere que “o fluxo de investimentos estrangeiros para empresas que atuam no Brasil se expandiu em uma intrincada rede internacional.
Na cadeia desses projetos, os povos indígenas são tratados muitas vezes como um
«entrave para o desenvolvimento», e as suas terras são invadidas, ocupadas,
saqueadas e destruídas”.
Para Eloy
Terena, “esses conflitos materializam-se na pressão pela abertura de novas
frentes de exploração nos territórios indígenas, levando a ataques diretos de
grileiros e outros invasores, junto com o sistemático desrespeito à legislação
que protege as terras e direitos indígenas”.
Segundo
dados da APIB e da Amazon Watch, a maior gestora de ativos do mundo, a
BlackRock, possui investimentos em 9 das 11 empresas identificadas no
relatório. Só a BlackRock detém 8,2 mil milhões de dólares em ações e títulos
de empresas como a Vale, Cargill, JBS ou Energisa.
Mesmo com as medidas adotadas no início do ano para evitar investimentos que ataquem o ambiente e o clima, a BlackRock não tem aplicado estas diretrizes e continua a atacar os povos indígenas do Brasil.
A empresa norte-americana também não se
tem comprometido a pressionar as empresas brasileiras para acabar com o
desmatamento da Amazônia.
A segunda
maior gestora de ativos, a Vanguard, detém ações e títulos em 8 das 11 empresas
do relatório, num total de 2,7 mil milhões de dólares. Inclusive, o
investimento da JP Morgan Chase tem um Marco de Política Socioambiental que
inclui um compromisso específico com a proteção dos direitos dos indígenas, mas
não é cumprido.
Christian
Poirier, diretor de programas da Amazon Watch, refere que “as investigações
realizadas apontam que grandes empresas do setor financeiro como a BlackRock,
Vanguard ou JP Morgan Chase estão usando o dinheiro dos seus clientes para
permitir ações hediondas de empresas ligadas a violações de direitos indígenas
e à devastação da floresta amazônica” e acrescenta que “esta cumplicidade do
setor financeiro com a destruição contradiz os compromissos com o clima e os
direitos humanos apregoados por algumas dessas empresas”.
Em 2019, a
Enersiga Mato Grosso foi indiciada pelo Ministério Público Federal por fornecer
eletrificação rural a posseiros ilegais que vêm promovendo invasões em
território indígena Urubu Branco, desde 1998.
Por sua vez, a empresa de mineração Belo Sun tem 11 processos de pesquisa em análise na Agência Nacional de Mineração que ameaçam diretamente as terras indígenas Arara da Volta Grande do Xingu e Trincheira Bacajá, no Pará.
Também a Vale tem
centenas de requerimentos para explorar dentro de terras indígenas, como por
exemplo no Rio Pindaré, Mãe Maria, Xikrin e Arariboia.
*Com
informações do Diálogos do Sul
Fonte: https://antropofagista.com.br/