Serra monta farsa, sai do governo para se blindar no Senado
e contar com a proteção do STF e da PGR contra a Lava Jato
28/02/2017
“Pelos caminhos do mundo, nenhum destino se perde: há os
grandes sonhos dos homens e a surda força dos vermes”. (Cecília Meirelles,
no Romanceiro da Inconfidência)
O senador golpista e ex-ministro entreguista do Itamaraty,
José Serra, não dá ponto sem nó. Nunca deu, como nunca apresentou ao público e
a quem de direito os seus diplomas de engenharia e de economia, quando se
apresenta para ocupar cargo público.
Serra — o Careca —, neste caso, parece com
o presidiário e empresário “falido”, Eike Batista, o dono do grupo EBX, que,
como todos os empresários predadores que vicejam no Brasil, cantam loas e boas
à iniciativa privada.
Contudo, e para o bem da verdade, é que grande parte dos
megaempresários enriqueceram sob a sombra do estado nacional, dos governos dos
estados da Federação e das prefeituras de médios e grandes municípios.
Dinheiro público aplicado diretamente em seus bolsos, de
forma que possam viver durante todos os anos de suas vidas, juntamente com suas
famílias e associados, como verdadeiros nababos, a se locupletar do estado
patrimonialista, que transfere seus recursos para os negócios privados dos
inquilinos da casa grande.
É a praxe há 517 anos neste País; e é exatamente o
que o governo fundamentalista de mercado e pária de *mefistófeles — vulgo *MT —
está a fazer a toque de caixa e a seguir à risca sua agenda negativa,
entreguista, ultraliberal e inacreditavelmente contra os interesses do Brasil.
O golpe à moda bananeira perpetrado por uma casa grande
provinciana, ignorante e corrupta, que teve a cooperação, a aquiescência e a
cumplicidade vergonhosa de seus subordinados togados, que militam politicamente
no STF, na PGR e em varas de primeira instância como a de Curitiba, que se
transformaram em pilares importantes para que se efetivasse um golpe de estado
contra a soberania popular aparentemente consolidada pelas urnas desde 1989, a
Constituição, o Estado de Direito e a presidente constitucional e legítima,
Dilma Rousseff.
Não se viu até hoje nada igual a esse governo composto por
traidores tão “dignos” quanto a uma escória, que lutam para escapar da cadeia
por causa da Lava Jato, porque até os governos de direita do passado
resguardavam as questões nacionais estratégicas e não retiraram direitos
pétreos do povo brasileiro.
Nem o Neoliberal Golpista I — o FHC — foi tão
fundo, no
que tange à miserabilidade moral e à perversidade despida
de qualquer
humanidade.
Os militares, por exemplo, tinham atenção com as questões
estratégicas do País, a aplicar recursos em hidrelétricas, a exemplo de Itaipu,
bem como a proteger o setor nuclear, quando não aceitaram, no governo do
general-presidente Ernesto Geisel, as condições impostas pelos Estados Unidos
para que o Brasil construísse usinas nucleares.
Geisel recusou o acordo com os estadunidenses e formalizou
contratos de cooperação científica e tecnológica com a Alemanha Ocidental, na
época um país dividido por causa da Guerra Fria.
São apenas dois exemplos que
cito, pois a finalidade é mostrar o quanto o governo de *mi-shell temer é a
antítese do que é racional e prudente, porque antinacionalista e
antidemocrático, mas descaradamente entreguista, pernicioso e perigosíssimo
para os interesses do Brasil e do desenvolvimento social e econômico do povo
brasileiro e de seus trabalhadores. Só não vê quem não quer ou está de má-fé.
Dito isto, voltemos a Serra, indivíduo que é parte
importante do governo essencialmente empresarial, que não tem quaisquer
preocupações em desenvolver o País e emancipar seu povo. É nítido e visível.
Basta apenas elencar as ações e atos da agenda feroz e covarde dos golpistas que
tomaram o poder de assalto e, por causa desta realidade, sentem-se à vontade
para entregar e pilhar o Brasil, em todos os setores e segmentos de negócios e
de atividade humana.
Porém, o assunto principal deste artigo não é o Amigo da
Onça de alcunha *mi-shell temer e seu governo incompetente e fracassado, por
ter sido parido natimorto. Também não é protagonista do assunto da narrativa o
presidiário Eike Batista, o ex-badalado playboy, “garoto” dos olhos da imprensa
de negócios privados inconfessáveis e pelo high society brasileiro de alma
fútil, leviana e de caráter egoísta e perverso.
O assunto dispõe sobre a saída
de José Serra do governo pária e ilegítimo de *temer — o pai de todos os
fracassos quando se trata de economia, administração pública e honra.
A questão se reporta à ação de tal sujeito ególatra e que
não mede consequências para atingir seus propósitos políticos e, inversamente à
sua postura política e de vida, resolve sair do poder, até porque ninguém
participa de um golpe de estado terceiro-mundista para depois entregar “sua”
cadeira de mão beijada, mesmo se for para um tucano empedernido e usurpador
como o é o próprio José Serra.
“Por quê?” Fiquei a me perguntar…, pois são
muitas as indagações e reticências.
Entretanto, visualizo feixes de luz em meus
pensamentos e percebo que José Serra, homem de caráter vingativo, intolerante e
nada solidário, jamais tomaria decisão tão drástica sem, todavia, mexer em seu
tabuleiro de xadrez político.
Evidente, uai!
A verdade é que Serra antecipou sua blindagem, no que
concerne às delações da Odebrecht via Lava Jato, porque movido por um timing de
sobrevivência política de estilo sorrateiro, que poucos políticos possuem, pois
há muitos anos se envolve em situações periclitantes, que o levam moralmente a
ser contestado e criticado por grande parte dos eleitores brasileiros. Serra
foi duas vezes candidato a presidente e por duas vezes foi derrotado pelo PT de
Lula e Dilma.
Suas ações e seu distanciamento atávico dos sentimentos e
das reivindicações populares são como se fossem sua marca como político
dedicado aos interesses da grande burguesia brasileira e da plutocracia
internacional. E é exatamente dessa forma que o senador de direita e do PSDB
paulista se pautou à frente do Itamaraty do governo golpista e usurpador de
*mi-shell temer.
Serra, apesar de ser matreiro, não engana a todo mundo e,
com efeito, chama a atenção da sociedade civil e de servidores públicos do
Judiciário, que sabedores de sua atuação em casos de corrupção repercutidos
pela imprensa de mercado, que sempre estendeu-lhe a mão “amiga”, a chamá-lo,
sobejamente, de “elite da elite”, compreendeu que sendo alvo das delações da
Odebrecht, pois acusado de receber R$ 23 milhões, colocará o governo ilegítimo
na vitrine, que por sua vez vai receber pedradas da oposição partidária e da
sociedade organizada, além de setores do Judiciário que não se deixaram levar
por vaidades frívolas ao tempo que persecutórias por parte de autoridades, como
Rodrigo Janot, Gilmar Mendes, dentre inúmeros juízes do STF, procuradores, a
exemplo de Deltan Dallagnol, assim como juiz seletivo, parcial e midiático,
como o Sérgio Moro.
Serra em sua carta “singela” a *temer, alegou motivos de
saúde para deixar o governo ilegítimo e golpista. “Faço-o com tristeza, mas em
razão de problemas de saúde que são do conhecimento de Vossa Excelência, os
quais me impedem de manter o ritmo de viagens internacionais inerentes à função
de chanceler” — afirmou o chancelar golpista, para logo complementar: “Para
mim, foi motivo de orgulho integrar sua equipe”.
Pois é… Legal o José Serra, não? A verdade é que os tucanos,
e neste caso em particular o Serra, contam com a impunidade por intermédio de
blindagem por parte do sistema judiciário envolvido com os interesses políticos
da Lava Jato.
Venhamos e convenhamos: até hoje e a despeito de os políticos
mais importantes do PSDB terem sido muitas vezes denunciados e delatados, sendo
que alguns, como o senador Aécio Neves, são megadelatados, nenhum tucano ou
político do DEM foi encarcerado ou humilhado ao depor ou levado coercitivamente
de sua casa como criminoso, realidade terrível que fizeram covardemente e
desrespeitosamente com o ex-presidente Lula.
As testemunhas levadas a depor pela acusação, quase 30,
isentaram o Lula de ter participado ou
se beneficiado de ações e atos
corruptos, o que deixou o perseguidor e justiceiro Sérgio Moro atônito e
inconformado, porque sua missão a ser cumprida é impedir que Lula seja
candidato nas eleições de 2018.
Isto está claro, porque não é mais possível
concordar com as ações dos procuradores do powerpoint mentiroso e manipulador e
do magistrado que vazou diálogo de uma presidente em plena atividade de suas
prerrogativas constitucionais, ou seja, autoridades que cometem crimes, pois o
objetivo não é mais prender o Lula ou que o valha.
O propósito é desconstruir e desqualificar sua imagem e a
do
PT, mantê-los sob pressão política e eleitoral, jogá-los, indefinidamente, nas
manchetes das mídias golpistas, que recebem vazamentos criminosos de servidores
que cometem crimes e têm consciência disso, pois envolvidos.
indevidamente, com
a luta política e partidária, porque se aproveitam de seus cargos e do dinheiro
público para efetivarem suas ações políticas e, por seu turno, cometerem suas
arbitrariedades, a seus bel-prazeres, porque o Brasil vivencia hoje uma
ditadura não assumida e comandada por juízes, procuradores, delegados e
políticos.
Atores de teatro de horrores, que conquistaram o poder ao
tomarem de assalto o Palácio do Planalto, sem a legitimidade das urnas e sem a
aquiescência de 54,5 milhões de eleitores, que tiveram seus votos
despoticamente rasgados.
A questão é saber quem se importa com tamanha
patifaria e canalhice, quando servidores das corporações do Estado nacional se
voltam contra a estabilidade democrática e institucional, assim como resolvem
optar por rasgar a Constituição, com a intenção de dar fim ao pacto social
formalizado pela sociedade brasileira, no ano de 1988, quando a Carta Magna foi
sancionada e aprovada após 21 anos de ditadura.
Rasgaram a Constituição Democrática, da Cidadania e dos
Direitos Civis para permitir o golpe de estado por parte de bárbaros e
selvagens testas de ferro do grande empresariado, a desmontar o estado
nacional, tirar direitos previdenciários e trabalhistas dos trabalhadores e
aposentados, extinguir dezenas de programas de inclusão social e igualdade de
oportunidades, além de entregar ou extinguir projetos estratégicos à gringada
esperta, malandra e pirata, que trata esse governo pária como um governo de
subalternos e subservientes, colonizados e patéticos, de um país miserável onde
viceja uma “elite” vagabunda e igualmente miserável e antinacionalista.
Serra saiu do governo pária e despótico e vou dizer por quê:
porque ele não quer chamar a atenção, pois o Itamaraty dá muita visibilidade,
além de seu capataz na Petrobras, o Pedro Parente, ser o sujeito mão de tesoura
que está a esquartejar a Petrobras, a vender suas subsidiárias e a entregar o
Pré-Sal.
Um crime de lesa-pátria sem precedente na história deste País. Se
fosse em um País civilizado, esses entreguistas sem eira nem beira seriam
presos, porque lugar de traidor é na cadeia. E, se fosse em um país radical ou
fundamentalista nos campos religiosos e político, no que tange aos seus
regimes, esses seres dantescos e medíocres poderiam ser punidos com a pena de
morte. Fato.
Porém, aqui é o Brasil. Um pardieiro sem lei e sem respeito,
onde viceja uma burguesia dona da casa grande extremamente violenta, corrupta e
perversa, bem como odeia profundamente o Brasil, sendo que três dos inúmeros
motivos são os preconceitos raciais, de classe e origem, além do inenarrável,
indescritível e incomensurável complexo de vira-lata. É de doer nos ossos, na
alma e na consciência.
Aqui é a terra da bagunça, lugar onde se efetiva golpes,
e o mais rico, o que pode mais, invade com violência e arrogância o espaço do
outro e não respeita seus direitos.
Trata-se do autêntico foda-se! A selvageria em toda sua
essência e plenitude. A cara e o focinho do Brasil do golpe terceiro-mundista
afeito às republiquetas das bananas. O Brasil é a Banânia! Não restam dúvidas.
Aqui fica tudo por isto mesmo. Terra da classe média malandra e espertalhona,
pois moralista sem moral.
Terra dos ricos ladrões, que mamam nas tetas do
Estado, sabotam a economia do País, boicotam os consumidores e os contribuintes
e não são cobrados por suas roubalheiras ou incompetências ao administrarem
seus negócios dignos de gângsters. Também, com um Judiciário desse ninguém
precisa de inimigo.
José Serra é esperto e… golpista! Se livra dos holofotes do
Itamaraty e assim evita mais pressão contra o governo do atraso e do retrocesso
de espírito escravocrata, além de não perder o foro especial por prerrogativa
de função, pois o tucano vendilhão e traidor da Pátria é senador.
Contudo, não
é somente isto que está em jogo. No Senado, Serra terá a proteção de seus pares
e companheiros de sedição e de golpe contra a presidente legítima e
constitucional Dilma Rousseff.
O governo tem maioria e os senadores, grande parte envolvida
na Lava Jato, não irão deixar o José Serra na mão.
Vale lembrar que o tucano
também é figura carimbada dos escândalos de corrupção do Metrozão/Trenzão, no
Estado de São Paulo, dentre muitos outros episódios nada modestos quando se
trata de acusações e denúncias de corrupção contra o senador José Serra,
conforme as notícias da imprensa alienígena amiga dos tucanos e dos procuradores
e delegados de polícia. Ponto.
Supostamente com problemas de saúde — o político paulista já
usou tais subterfúgios em outros episódios quando sob pressão —, Serra sai do
palco iluminado e se resguarda, a fim de esperar ações que o blindem, não
somente no Senado, mas, sobretudo, no STF e na PGR, que estão a cozinhar o galo
que se veste de preto conhecido como Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, que se
deixa fotografar e a sorrir ao lado dos inimigos do PT, de Lula e de Dilma, a
exemplo de João Dória, Aécio Neves, membros da família Marinho (nunca sei o
nome dos irmãos de uma família conspiradora de golpes de estado contra
presidentes trabalhistas), *mi-shell temer, Geraldo Alckmin e tucanos em geral,
além de ter recebido o prêmio “Operário Padrão” das Organizações(?) Globo, que
malandra como é, mudou seu nome para Grupo Globo.
Serra saiu do Itamaraty, pois seu projeto de entrega do
pré-sal a estrangeiros está a ser efetivado de vento em popa. Missão cumprida.
Além disso, o espertalhão, que age como leitão para poder mamar deitado, sabe
que Rodrigo Não Devo Nada a Ninguém Janot, o procurador-geral da República, e o
juiz (sic) do STF que vai ser empossado logo, logo, que responde pelo nome de
Alexandre Lex Luthor de Moraes, bem como as presenças impolutas e politicamente
conservadoras dos condestáveis Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello,
Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia, dentre outros, permitirão que José Serra se
sinta à vontade, seguro e satisfeito como pinto no lixo.
Não somente o Serra,
mas também muitos dos golpistas do PSDB e do PMDB, que tomaram o poder assalto
mediante a um golpe.
A verdade é que o PSDB é e sempre foi o partido do sistema
de capitais, das grandes corporações multinacionais e alinhado aos interesses
dos governos dos Estados Unidos ou dos “Esteites” ou da “América”, como gostam
de falar com orgulho e admiração os coxinhas ignorantes sobre história,
despolitizados e paneleiros de barrigas cheias e amantes do pato amarelo
corrupto da Fiesp. Os coxinhas irremediavelmente colonizados, detratores de seu
próprio País e tão entreguistas quanto os donos dos meios de produção.
Só que
tem uma diferença: coxinhas são empregados e vivem de salários. É mole ou quer
mais?
O PSDB tem o *temer nas mãos, e o golpista só cai do poder
se o PSDB quiser. O presidente usurpador, denunciado e acusado 43 vezes somente
pela Odebrecht é, na realidade, um fantoche e, por sua vez, tornou-se meramente
um despachante do PSDB, que conquistou o poder.
Nada importa aos delegados,
procuradores e juízes se tucanos e peemedebistas estão envolvidos com
corrupções. A Lava Jato é um instrumento político e de opressão contra o Lula.
Somente para o Lula, ainda mais que o líder trabalhista lidera todas as
pesquisas de forma acachapante.
Volto a repetir: a Lava Jato, um covil de covardias e
perseguições, não é, por exemplo, para o ex-presidente José Sarney, que foi
pego com a mão na botija, a conspirar com o Sérgio Machado e o Romero Jucá
sobre a queda de Dilma, ou seja, a conspirar também para obstruir as ações da
Lava Jato. Entretanto, os políticos e partidários do STF, que também atuam como
juízes, consideraram, sem vacilar, que José Sarney não poderá ficar nas mãos de
Sérgio Moro. Só que Sarney não tem mandato e, por conseguinte, seu foro não é
especial.
Todavia, o Lula está nas mãos persecutórias, injustas e
partidárias de Sérgio Moro. Sim senhor. Lula foi presidente e, tal qual a
Sarney, não tem mandato e foro privilegiado. Então, vamos à pergunta que não
quer calar: há condições, mínimas que sejam, para confiar em um Supremo que se
tornou minúsculo? Trata-se de uma corte que se apresenta muito menor que o
Brasil e dele não é digno, que se tornou tenebrosamente partidária, muda e
surda, pois cega sempre foi e pelo o andar da carruagem vai continuar a não
enxergar os crimes daqueles que a Justiça defende e protege. É o fim da picada.
Obviamente que não dá para confiar, porque além deste
episódio, Lula também foi impedido de assumir a Casa Civil enquanto o Moreira
Angorá Franco pôde assumir cargo que o permita ter foro especial para não ter
de responder à Lava Jato e sim ao STF. Dois pesos e duas medidas.
É assim que a
banda toca nessas paisagens tupiniquins. Dessa forma que se blinda os
apaniguados e os testas de ferro do sistema político e econômico que assumiu o
poder por intermédio do crime de golpe de estado.
A tucana Eliane Cantanhêde, a jornalista do partido da
“massa cheirosa”, o PSDB, quase me mata de rir, quando ela, do alto de sua
inquieta alienação e de um elitismo que chega a ser arrivista, afirmou que os
amigos de José Serra estavam preocupados com sua depressão. Segunda a moça da
massa cheirosa, Serra, o coitadinho, “não estava feliz no cargo, que é muito
distante da Fazenda com que sonhou, e temia entrar num bolo comum dos ministros
e parlamentares da base aliada citados na Lava Jato”. Bingo!
Serra, então, de acordo com a colunista tucana, é um homem
muito importante para ser jogado na vala comum da Lava Jato. Apesar de sua
incompetência comprovada, como ocorreu no Itamaraty, tanto que seus amigos
preocupadíssimos com sua “depressão”, sabiam, como sabe a Cantanhêde, que a
agenda do chanceler golpista e usurpador do poder era vazia porque o tucano, na
verdade, não tem expressão e foi tratado com um pária golpista da casa grande
de país de terceiro mundo pela comunidade internacional.
As ações e declarações questionadoras no que tange aos
golpistas se deram nos âmbitos da ONU, da OEA, da OIT, da OMS, do Mercosul e de
outros órgãos internacionais, bem como por parte de deputados e senadores
franceses e norte-americanos, das academias e universidades de inúmeros países
e da poderosa imprensa capitalista estrangeira, que, evidentemente, não pode
ser chamada pela direita cucaracha, colonizada, provinciana e tacanha do Brasil
de comunista, bolivariana, petista ou adjetivos outros.
Aí não dá. Serra
representa a fraude e a farsa na política. Ele deixou o Itamaraty para se
blindar melhor e sumir do mapa, o que é mais factível como senador do que como
chanceler. Serra foi um fracasso retumbante como chanceler, porque jamais
pensou além de seu umbigo.
A verdade é que José Serra está a dar o que chamam na gíria
popular de “migué” ou está a dar uma de “João sem braço”, o que é a mesma
coisa.
Por sua vez, seus aliados e partidários compreendem o panorama político
deste Brasil de tradição golpista e civilizadamente atrasado, porque submetido
há séculos à irresponsabilidade e à violência de uma casa grande bárbara que
jamais, e em hipótese alguma, pensou no Brasil.
Serra saiu do governo pária e
ilegítimo para se blindar e ser protegido pelo Senado, PGR e STF. É isso aí.
FONTE: www.brasil247.com