Quinta-feira, 27 de outubro de 2016
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Durante muito tempo as pessoas acreditavam em
extraterrestres e discos voadores ou não. Mas pessoas sérias começaram a ver,
muita gente teve contatos próximos, e sofreram sequelas sérias destes contatos.
Evidências se acumulavam por todo o mundo. E como dizia "Sherlock",
"elimine o impossível. O que sobrar, por mais improvável, será a
verdade".
No passado as pessoas acreditavam que os discos voadores eram pilotados por
homenzinhos verdes vindos de Marte. E as outras pessoas, sensatas e céticas,
achavam um absurdo. Mas o estigma ficou.
Com o início das pesquisas mais e mais os "ufólogos" descobriram que
não era bem assim. Não existiam marcianos que pegavam terráqueos para dar uma
voltinha, mas existia algo lá fora, algo grande, real e algumas vezes
assustador.
Minha avó sempre dizia que manga com leite mata. Na primeira vez que ela me viu
beber suco de manga com leite ela quase teve um ataque. Na segunda, não falou.
Hoje, ela também bebe. As crenças não resistem às evidências!
Nós, do Cipfani, não acreditamos em ETs. Pesquisamos!! O que é muito diferente.
Aplicamos o método científico, somos de natureza cética, mas não permitimos que
o ceticismo se torne uma crença em sí.
As evidências, já imensas, tornam-se indiscutíveis quando da liberação de
informações da Rússia, da China. Em todo o mundo o fenômeno se repete.
Coincidência? Pessoas que nem sabem da existência uma da outra dizem ter
sofrido a mesma experiência nos leva a pensar.
Claro, ainda hoje existem pessoas que acreditam ou não. Fanáticos sempre
existiram e existirão. Alguns dizem que discos voadores são obra do diabo.
Outros, simplesmente negam a existência, e fazem como o Bispo católico Dom Ivo
Lorscheider, que estava no avião da *Vasp (1982) sendo acompanhado por um Ovni,
que quando todos a bordo viram, disse à aeromoça que o interpelava que
"tinha coisas mais importantes a fazer".
A crença não resiste às evidências...
crédito: Paulo Werner
A ufologia não é nem nunca foi algo simples, um problema comum, algo facilmente
solucionável. É um problema complexo e incomum, com mais facetas do que um
diamante lapidado, para o qual não há nem haverá jamais solução trivial, mas
antes de tudo é algo profundo, que merece um estudo meticuloso e sistemático.
Talvez o maior problema da ufologia não esteja exatamente nela, mas em nós
mesmos, o que é extremamente frustrante. Estamos acostumados a seguir uma linha
de raciocínio, e fazemos de tudo para não sair dela. Preferimos atacar uma
idéia ou simplesmente ignorá-la quando esta não condiz com nossa linha de
raciocínio.
Um simples exemplo:
Acompanhe-me no seguinte problema: Um caçador sai de sua casa, anda 10 km para
o Sul, 10 km para o Leste e 10 km para o Norte, matando então um urso na porta
de sua casa. De que cor era o urso?
Ora, muitos dirão; este problema é ilógico ou insolúvel, e outros ainda se
perguntarão o que isto tem a ver com ufologia. Devido a já citada tendência a
não nos desviarmos da nossa linha de pensamento, a maioria deve estar
imaginando um quadrado aberto em "U" como a trajetória do caçador.
Este, como o problema ufológico, permite mais de uma solução. A mais elementar
seria a de que o caçador possui duas casas. Neste caso é impossível dizer a cor
do urso. Fácil como dizer que os UFOs são alucinações.
Mas, suponha-se que eu diga que o caçador só tem uma casa, e matou o urso na
porta da casa da qual ele saiu. Isto anularia esta solução, assim como qualquer
caso ufológico comprovado anula a hipótese de alucinação.
Outra solução já requereria bastante raciocínio e ousadia, e gera dois
caminhos: Devemos jogar de lado a nossa mania de considerar o universo (e a
Terra) plano, e lembrar de geometria esférica: existe uma linha próxima ao Pólo
Sul, do qual seria possível andar 10 km para o Sul, estando então num paralelo
de 10 km de circunferência, no qual se andaria 10 km para o Leste, seguindo de
10 km para o Norte, retornando então ao ponto de partida. Uma solução
brilhante, mas assim como certas "brilhantes" soluções da ufologia
tais como "Racionais Superiores", "Irmãos Cósmicos", etc,
esbarra em fato intransponível: Não há ursos no pólo sul.
Já no pólo Norte, de
onde, ainda usando geometria esférica, ele sairia, seguiria o percurso e retornaria
ao ponto de origem, solucionando o problema: O urso era BRANCO, pois, no Pólo
Norte só existem ursos polares, e nos daria de quebra a localização EXATA da
casa do caçador.
É de uma ou várias soluções assim de que a ufologia necessita, com seus pesquisadores
mantendo sempre em mente a máxima: "Problemas incomuns pedem soluções
incomuns", e com isso procurar expandir ao máximo os seus horizontes...
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