domingo, 21 de janeiro de 2018

Temer diz que em 2018 vai se dedicar a recuperar sua imagem

Temer diz que em 2018 vai se dedicar a recuperar sua imagem
21/01/2018
 

Em entrevista à Folha de São Paulo o Postiço Michel Temer nega todas as acusações que lhe são feitas, diz que não conhece até hoje os pormenores das investigações na Caixa e afirma que 

“as pessoas têm vergonha de dizer que apoiam o governo”. 

A seguir, os principais pontos da entrevista.


Na sua primeira declaração sobre o afastamento de quatro vice-presidentes da Caixa, o presidente Michel Temer disse que não vai concluir seu mandato com a pecha de um “sujeito que incorreu em falcatruas”.

Temer recebeu a Folha em seu escritório de advocacia, em São Paulo, na quinta (18). 

Ele nega que tenha demorado a afastar os vice suspeitos de corrupção -a decisão foi tomada por 
ele na terça (16).

O presidente se defende de possíveis práticas suspeitas na sua relação com essas pessoas. 

Diz ainda que eles podem voltar aos cargos no banco e não descarta manter a prática de aceitar indicações políticas para essas funções.
*
Folha – O Ministério Público havia sugerido ao senhor o afastamento dos vice-presidentes em dezembro.
Por que isso só ocorreu agora?

Michel Temer – Não sugeriu a mim, não recebi nenhuma comunicação. 
Foi um ofício ao chefe da Casa Civil que, por sua vez, encaminhou ao Ministério da Fazenda, que encaminhou à Caixa. 
Essas coisas você não faz a toque de caixa.

Quando me chegou aos ouvidos que o Banco Central havia recomendado o afastamento, tomei a cautela de afastá-los para que o Conselho da Caixa possa examinar o assunto, dando-lhes o direito 
à ampla defesa.

A Casa Civil fica no andar superior ao gabinete presidencial. Como o sr. não sabia?

Mas não era nenhuma determinação, nem poderia ser. Porque o Ministério Público não determina nada para o Poder Executivo. 

Agora, quando o Banco Central recomendou o afastamento, tomei a providência.

O sr. sabia que estavam sendo investigados. 
Não acha que poderia ter se antecipado?

Não conhecia os pormenores da investigação. 

Como confesso que não conheço até hoje. 
Na minha função, não consigo acompanhar 
caso por caso. 

Esses casos têm de ser avaliados e não estou os incriminando. 

Acho que, cautelarmente, você os afasta para que depois o Conselho possa examinar. 
Porque também, se não tiverem culpa, eles podem até retornar a seus cargos. Se tiverem, não retornam.

No mesmo dia em que a Casa Civil respondeu ao ofício (do MPF) o senhor recebeu no gabinete presidencial o Gilberto Occhi (presidente da Caixa) e o Roberto Derziê (vice afastado).

Recebi mais. Eu recebi a Deusdina dos Reis e entre sete ou oito vice-presidentes porque assinei uma medida do FGTS para prover financeiramente a Caixa. Eu recebo com muita frequência.

O senhor não conversou com eles sobre a recomendação (de afastamento)?
Não, ninguém comentou nada, evidente.


Auditoria independente da Caixa recomendou que seja investigado o presidente Gilberto Occhi. 
Por que também não foi afastado?

Porque ainda não chegou nada mais concreto 
além disso. 
Não há nenhuma pressa em fazer essas coisas.

Nesse caso, o senhor adotou dois pesos e duas medidas?

Não. O Ministério da Fazenda e o Conselho da Caixa cuidam disso. Eles vão verificar o que fazer.

Na auditoria, o vice-presidente Roberto Derziê disse que recebia pedidos do senhor e do ministro Moreira Franco. O sr. incorreu em uma ingerência política indevida?

Em primeiro lugar, jamais, grife jamais, e coloque em sua cabeça em letras garrafais, pedi coisa de emenda ou dessa natureza. 

O Derziê conheço formalmente, não tenho relação pessoal. Eu jamais fiz nenhum pedido.


Ele está mentindo?

Ele não disse em relação a mim. Se disse alguma coisa relativamente a eu pedir e exigir isso, claro que está mentindo. 

Aliás, o que estou fazendo nos últimos tempos é recuperar os aspectos morais da minha conduta. Fico impressionado com a guerra de natureza moral e vou aproveitar essa entrevista para dizer isso.

De repente, chego à Presidência e sou vítima de uma avalanche que me transforma como se fosse um sujeito corrupto. 
Que permite a você fazer essas perguntas que 
está fazendo. 

Como se eu fosse um sujeito capaz das maiores barbaridades, ditas por um vice-presidente que tem relação formal comigo, cerimoniosa.


O sr. acha que está sendo perseguido?

Eu? Não, sou mal entendido. Há uma tentativa brutal de tentar desmoralizar o presidente. 

Neste ano, vou me dedicar, entre outras reformas, à minha recuperação moral. O que fizeram comigo foi uma coisa desastrosa.

Aliás, podem registrar que os meus detratores estão na cadeia. Quem não está na cadeia está desmoralizado.
 
Mas a todo momento qualquer coisa 
é o presidente da República. Você percebe?


Mas de que maneira fará essa recuperação moral?

Permanentemente. Esteja certo de que não vou sair e não adianta dizer: “O Michel Temer ficou irritado”. 

Não fiquei, não. Não vou sair da Presidência com essa pecha de um sujeito que incorreu em falcatruas. Não vou deixar isso.


O sr. disse que os inimigos foram presos, mas amigos do senhor também foram.

Quem cometeu ilícitos está preso, simplesmente isso.


(…)

Veja alguns trechos da entrevista:



Doação para o Blog
Queridos leitores do Blog  SUED E PROSPERIDADE que a paz esteja 
com todos.
Venho pedir aos leitores que têm condições e querem contribuir com o Blog uma pequena doação para o Blog. Que a prosperidade os acompanhe hoje e sempre.
Desde já agradeço.
Maria Joselia

Número da conta
Maria Joselia Bezerra de Souza
Caixa Econômica Federal
Agencia: 0045
Operação: 013
Conta: 00054784-8 
Poupança
Brasil
Obrigado 

Nenhum comentário:

Postar um comentário