sábado, 1 de julho de 2017

GLOBO SE VOLTA CONTRA O SUJEITO QUE COLOCOU NO PODER

GLOBO SE VOLTA CONTRA O SUJEITO QUE COLOCOU NO PODER

 

Em reportagem intitulada "Temer perdeu as estribeiras", publicada na edição deste fim de semana, a revista Época diz que o peemedebista, "primeiro presidente da República denunciado por corrupção no cargo e enfraquecido politicamente, recorre a insinuações para rebater uma robusta denúncia de corrupção"; "Michel Temer está encurralado. Por um lado, pela contundência técnica das evidências levantadas pela Polícia Federal. De outro, pela contundência jurídica e política da denúncia apresentada por Janot", diz trecho da matéria de capa

1 DE JULHO DE 2017 ÀS 18:31 

247 - Na edição da revista Época deste fim de semana, a Globo se volta com força contra Michel Temer, sujeito que colocou na presidência da República por meio de um golpe parlamentar.

Em reportagem intitulada "Temer perdeu as estribeiras", a publicação diz que o peemedebista, "primeiro presidente da República denunciado por corrupção no cargo e enfraquecido politicamente, recorre a insinuações para rebater uma robusta denúncia de corrupção".

O texto se refere à insinuação feita por Temer de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor da denúncia contra ele, teria recebido dinheiro da JBS, durante pronunciamento no Palácio do Planalto para comentar a denúncia.

"Michel Temer está encurralado. Por um lado, pela contundência técnica das evidências levantadas pela Polícia Federal. De outro, pela contundência jurídica e política da denúncia apresentada por Janot", diz a matéria.

Leia abaixo um trecho da reportagem publicada no site:

Temer perdeu as estribeiras

Primeiro presidente da República denunciado por corrupção no cargo e enfraquecido politicamente, Michel Temer recorre a insinuações para rebater uma robusta denúncia de corrupção


AGUIRRE TALENTO

O plenário da Câmara dos Deputados registrava a presença de apenas 60 parlamentares às 14h02 da quinta-feira (29). Naquele minuto, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro, comunicava seus pares, como se estivesse lendo um despachozinho burocrático qualquer, de um dos momentos mais graves do Congresso Nacional. 

Ele dava início à tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer, do PMDB, sob a acusação de corrupção passiva, apresentada um dia antes pela Procuradoria-Geral da República.

 "Esta presidência informa que chegou à Câmara dos Deputados o ofício número 2.689P da excelentíssima senhora presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, comunicando o oferecimento de denúncia formulada pelo Ministério Público Federal", um enfadado Maia avisou às cadeiras.

O rito aborrecido não refletia o significado daquele episódio: pela primeira vez na história do Brasil, um presidente da República era formalmente acusado de corrupção durante o exercício de seu mandato. 
A principal prova: a entrega de uma mala com R$ 500 mil de propina a um de seus assessores mais próximos. 

Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o destinatário final da propina carregada por Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor do presidente, era Michel Temer.

As minúcias da história foram narradas ao vácuo da Câmara. Após a comunicação de Rodrigo Maia, quem leu as 60 páginas da denúncia de Janot contra Temer e Rocha Loures foi a deputada Mariana Carvalho, do PSDB de Rondônia. Maia deixou o plenário e foi para o Palácio do Planalto se encontrar com Temer. 

A jornalistas, Maia, sentado sobre 21 pedidos de impeachment de Temer desde meados de maio, disse que sua intenção é preservar o rito do processo. "Estou discutindo tudo abertamente com todos os líderes. Isso vai ser um debate republicano. 

A instituição precisa ser preservada. Aqui não é para defender nem a posição do presidente, nem a posição da oposição, nem da PGR. É para respeitar o rito", afirmou.

Michel Temer está encurralado. Por um lado, pela contundência técnica das evidências levantadas pela Polícia Federal. De outro, pela contundência jurídica e política da denúncia apresentada por Janot. 

Nas 60 páginas da peça apresentada ao Supremo, Janot esmiúça a relação de Temer com Rocha Loures e as negociatas da dupla com Joesley Batista. 

A acusação se baseia nas provas produzidas na delação dos executivos da JBS, em gravações ambientais feitas pelos delatores, em interceptações telefônicas e ações controladas da Polícia Federal. 

Alguns desses diálogos gravados mostram o caminho da corrupção de que Temer agora é acusado e, mais importante, do dinheiro fruto dela: para Janot, Temer receberia os R$ 500 mil por meio de Rocha Loures – se o dinheiro não tivesse sido interceptado pelas investigações – e aceitou a promessa de um total de R$ 38 milhões do grupo da JBS. 

Em troca, oferecia a interferência em uma demanda da empresa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).



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