quinta-feira, 16 de março de 2017

RECADO PRA TEMER: ‘Ao invés de cortar direitos, faça a economia crescer’, diz Lula em ato na Avenida Paulista

RECADO PRA TEMER: ‘Ao invés de cortar direitos, faça a economia crescer’, diz Lula em ato na Avenida Paulista
15 de março de 2017
 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou no ato contra a reforma da Presidência do governo do presidente Michel Temer, na noite desta quarta-feira (15), na Avenida Paulista, em São Paulo. Para Lula, o governo tem que aquecer a economia ao invés de cortar os direitos dos trabalhadores.

Quando o ex-presidente subiu no carro de som, manifestantes começaram a gritar “Lula, guerreiro do povo brasileiro”.

O petista iniciou o discurso cumprimentando os professores e,na sequência, reafirmou que o golpe não foi contra o PT, mas, sim, contra o povo brasileiro.

Está ficando cada vez mais claro que o golpe dado nesse país não foi apenas contra a Dilma, contra os partidos de esquerda, foi para colocar um cidadão sem nenhuma legitimidade para acabar com as conquistas da classe trabalhadora ao longo de anos, com a reforma trabalhista e da Previdência.”

O ex-presidente disse ainda que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi para colocar no “Congresso uma força política para enfiar goela abaixo do povo brasileiro uma reforma que vai impedir a aposentadoria de milhões”.

Lula disse que para “resolvemos o problema da previdência”, é necessário incluir “os pobres no orçamento”. “Quando nós geramos 22 milhões de emprego, todas as categorias tinham aumento acima da inflação a previdência conseguiu sua arrecadação”, afirmou em menção aos seus oito anos no governo.

Ao invés de fazer uma reforma para tirar direitos, faça a economia voltar a crescer, gere emprego…”

O petista também atacou as privatizações promovidas pelo governo. “É preciso parar com essa bobagem de cortar e vender as nossas estatais. Quem não sabe governar, só sabe vender”, disse ele.

Para Lula, o caminho é “governar para o povo mais pobre desse país (…) é preciso parar de cortar, é preciso parar de vender as nossas estatais”.

Quem pensa que o povo está contente, esse povo só vai parar quando elegerem um governo democraticamente eleito.”



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