quinta-feira, 30 de março de 2017

CABRAL QUER DELATAR JUÍZES E PROCURADORES

CABRAL QUER DELATAR JUÍZES E PROCURADORES

 Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso desde novembro, está negociando um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República; Caso o acordo seja fechado, a delação deve atingir o Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual, além de políticos e afundar ainda mais o já conturbado cenário político do Rio de Janeiro e do Brasil

30 DE MARÇO DE 2017 ÀS 07:09 

247 - Preso em Bangu 8 desde novembro, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) está em processo de negociação de um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. 

Caso o acordo seja fechado, a delação deve atingir o Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual, além de políticos.
As informações são de reportagem do Valor.

"Réu em seis ações penais decorrentes da Operação Lava-Jato, o ex-governador é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e de ser o líder de uma organização criminosa. 

As conversas estão na fase de elaboração de anexos, nos quais o candidato a delator apresenta os fatos que está disposto a revelar. Seu depoimento precisa, depois, ser avaliado pelo Ministério Público, que decide se aceita ou não a delação.

Os desdobramentos dos escândalos apurados pela Lava-Jato no Rio têm gerado uma verdadeira corrida de políticos e empresários para tentar fechar acordos de delação e se livrar da prisão. 

Um dos empresários que tentam negociar um acordo é Fernando Cavendish, dono da construtora Delta Engenharia e amigo de Sérgio Cabral. Hudson Braga, ex-secretário de Obras de Cabral, também tenta obter um acordo.

Ontem, a Polícia Federal deflagrou a Operação Quinto de Ouro, baseada na delação de Jonas Lopes, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Foram presos, em caráter preventivo, quatro dos sete conselheiros, além do presidente do tribunal, Aloysio Neves Guedes. 

Lopes foi alvo de condução coercitiva em dezembro e, por isso, decidiu negociar sua delação."



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