sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Trump assina decreto que cria "escrutínio extremo" para imigrantes

Trump assina decreto que cria "escrutínio extremo" para imigrantes 
27/01/201719h49
 O presidente dos EUA, Donald Trump, assiste à posse do secretário da Defesa, James Mattis, no Pentágono
O presidente dos EUA, Donald Trump, assiste à posse do 
secretário da Defesa, James Mattis, no Pentágono

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (27) decreto presidencial que prevê a criação de um sistema de "escrutínio extremo" para a entrada de pessoas no país, especialmente para aqueles de origem muçulmana. 

"Estamos criando novas práticas de escrutínio para manter terroristas islâmicos radicais longe da América. Não os queremos aqui", afirmou Trump, afirmou em cerimônia do Pentágono após a posse de James Mattis como secretário da Defesa. 

"Queremos garantir que não estamos admitindo ao nosso país as mesmas ameaças que nossos homens e mulheres estão lutando no exterior."

"Nunca vamos esquecer as lições do 11 de Setembro", acrescentou.
Não foram apresentados detalhes do decreto.

Durante a campanha, Trump havia prometido limitar a imigração muçulmana aos EUA. 

"Só queremos aceitar no nosso país aqueles que vão apoiar nosso país e amar profundamente nosso povo", afirmou Trump. 

Um rascunho do decreto descrevia como um de seus objetivos "impedir a entrada de cidadãos estrangeiros que pretendam explorar as leis imigratórias americanas para fins maléficos".

O rascunho previa ainda um veto de 120 dias no reassentamento de refugiados nos EUA e um veto por tempo indeterminado de refugiados de origem síria. Também estabeleceria um limite no total de refugiados entrando nos EUA em 2017 para 50 mil (contra 117 mil no ano anterior). 

Ainda de acordo com o rascunho, vistos seriam suspensos para pessoas vindos do Iraque, da Líbia, da Somália, do Sudão, da Síria, do Iêmen e do Irã pelos próximos 30 dias. 

Trump assinou ainda outro decreto que prevê novos recursos para as Forças Armadas americanas, como "novos aviões, novos navios, novos recursos e novas ferramentas para nossos homens e mulheres em uniforme".

O presidente declarou que "nosso poderio militar não será questionado por ninguém, assim como nossa dedicação à paz. Queremos paz".(Com agências internacionais)




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