sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Deputado: com suas ações administração Obama está tentando se vingar de Trump

Deputado: com suas ações administração Obama está tentando se vingar de Trump 
© REUTERS/ Carlos Barria
AMÉRICAS 09:50 30.12.2016(atualizado 10:04 30.12.2016) 
Barack Obama em entrevista coletiva de fim de ano, 16 de dezembro de 2016.
© REUTERS/ Carlos Barria

A administração Obama, que está terminando seu mandato, está tentando com suas ações inadequadas em política externa se vingar de Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais dos EUA e complicar ao máximo o ambiente na política externa ao novo dono da Casa Branca.

A administração Obama, que está terminando seu mandato, está tentando com suas ações inadequadas em política externa se vingar de Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais dos EUA e complicar ao máximo o ambiente na política externa ao novo dono da Casa Branca, disse o membro do Comitê de Assuntos Internacionais da Duma, Sergei Zheleznyak, comentando a introdução de novas sanções antirrussas e deportação de diplomatas russos. 

"Com suas ações inadequadas em política externa, a administração Obama, que está terminando seu mandato, está tentando se vingar de Trump pela vitória nas eleições e complicar ao máximo a vida da equipe do novo presidente norte-americano. 

As convulsões políticas do atual governo dos Estados Unidos contra o nosso país não podem ser explicadas de outra maneira", disse Zhelezyiak aos jornalistas.

De acordo com ele, os "falhados políticos, saindo, tentam bater com a porta com força, mostrando ao mundo seu ódio histérico e violando as normas existentes da diplomacia e do bom senso".

"Obama, infelizmente, foi incapaz de vencer suas paixões e deixar a presidência de uma maneira bonita, o que definitivamente fez baixar sua reputação até um nível abaixo do chão", disse Zheleznyak. 

O deputado acredita que Obama está tentando de todas as maneiras possíveis pregar uma peça do novo presidente dos EUA e complicar ao máximo o ambiente em política externa para o novo dono da Casa Branca. 

"Se o excêntrico Obama acredita que com ações destrutivas tais como a deportação de diplomatas russos e fechamento de nossas missões diplomáticas pode fazer a Rússia soberana mudar sua política, então ele obviamente se equivocou", frisou. 

"Seria estranho esperar dele justificações pelos inventados ataques de hackers e outros "crimes" imaginados, mas nós não vamos assistir calados às constantes invectivas e desacatos. 

Contudo, a Rússia não equipara Obama e sua administração a todo o povo americano, com o qual os russos estão prontos para construir uma cooperação construtiva baseada na igualdade", acrescentou Zheleznyak.

Ele lembrou que o líder americano recém-eleito, Donald Trump, tem repetidamente manifestado sua opinião sobre a importância das relações russo-americanas e seu desenvolvimento.

"Não temos ilusões quanto a uma solução instantânea das dificuldades acumuladas nas nossas relações após a tomada de posse do novo presidente dos EUA, mas esperamos que o Sr. Trump se mostre como um político adequado nos assuntos internacionais e aborde os problemas acumulados da América, em vez de criar novos, como foi feito pelo seu antecessor", concluiu o deputado. 

Na quinta-feira (29), os EUA aplicaram sanções em relação aos serviços de inteligência e um número de indivíduos da Rússia, os tendo acusado de "intervenção nas eleições", e anunciaram a deportação do país de 35 diplomatas russos que foram considerados por Obama como "agentes da inteligência russa". 

O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que a Rússia discorda categoricamente das acusações infundadas dos EUA contra Moscou. Às sanções de Washington, disse ele, será dada uma resposta adequada no sentido definido pelo chefe de Estado.



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