sexta-feira, 15 de julho de 2016

“Ó, NÃO TEM PEDALADA NÃO”, DIZ DILMA, LEMBRANDO DECISÃO DO MP

“Ó, NÃO TEM PEDALADA NÃO”, DIZ DILMA, LEMBRANDO DECISÃO DO MP
Roberto Stuckert Filho/PR:
Presidente comentou a decisão do Ministério Público Federal, que a inocentou na questão das "pedaladas fiscais", durante discurso em Teresina, no Piauí, onde participou de Ato em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais; "Passaram dois anos que tinha pedaladas, aí chega o Ministério Público e diz que 'ó, não tem pedalada não'. Tirando a pedalada que eu ando, não tem pedalada", disse Dilma Rousseff; ela lembrou em seguida que "gravações" também comprovaram que sua retirada do poder foi um golpe parlamentar; Dilma criticou as medidas do governo interino no campo social e alertou: "Se eu não voltar, essas medidas graves se tornarão permanentes"; a presidente anunciou que lutará "em todas as frentes" contra o impeachment; "Temos que honrar essa democracia"
15 DE JULHO DE 2016 ÀS 18:56 
247 – A presidente Dilma Rousseff comentou nesta sexta-feira 15 a decisão do Ministério Público Federal, que nesta quinta mandou arquivar denúncia contra ela sobre as chamadas "pedaladas fiscais". Decisão do procurador Ivan Cláudio Marx afirma que a prática contábil não é crime.
"Passaram dois anos que tinha pedaladas, aí chega o Ministério Público e diz que 'ó, não tem pedalada não'. Tirando a pedalada que eu ando, não tem pedalada", disse Dilma Rousseff, durante discurso em Teresina, no Piauí, onde participou de Ato em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais.
Ela lembrou em seguida que "gravações" da Operação Lava Jato também comprovaram que o processo de impeachment que a tirou do poder foi um golpe parlamentar. Os áudios revelaram integrantes do governo interino de Michel Temer – como o senador Romero Jucá, demitido do ministério do Planejamento – combinando uma forma de atrapalhar as investigações, entre elas a saída de Dilma do Planalto.

A presidente criticou também as medidas do governo provisório no campo social, como o teto de gastos públicos para saúde e educação, e alertou: "Se eu não voltar, essas medidas graves se tornarão permanentes". A presidente anunciou que lutará "em todas as frentes" contra o impeachment e causou euforia nos presentes quando disse que é "é da luta". "Temos que honrar essa democracia", defendeu.

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